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FMB posiciona-se sobre a Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina

A Federação Médica Brasileira (FMB) divulgou nesta terça-feira, 26 de abril, nota oficial sobre a Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). A entidade, que representa mais de 200 mil médicos brasileiros, é contrária ao que qualifica como exame de ordem e que não vai qualificar o processo de formação de médicos.

De acordo com o presidente da FMB, Waldir Araújo Cardoso, os dirigentes entendem que o mais adequado são avaliações do corpo docente e da infraestrutura dos cursos de medicina. “E também o fim da abertura indiscriminada e irresponsável de escolas médicas. Somente nos últimos cinco anos foram abertos 80 cursos no país”, destaca.

O presidente da FMB destaca que a avaliação dos estudantes também é necessária porque garantirá à sociedade acesso a profissionais capacitados. “A proposta do governo vai punir somente o aluno, que ao final de seis longos anos de estudo, não receberá o diploma caso reprove. Essa situação caracteriza-se como um exame de ordem”, afirma Waldir.

A FMB destaca na nota a falta de profissionais qualificados no país para suprir a demanda dos cursos de medicina.

NOTA OFICIAL
O governo federal, através do Ministério da Educação, divulgou que editará portaria instituindo avaliação dos estudantes de medicina a cada dois anos de curso, denominada Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). A Federação Médica Brasileira entende que a avaliação dos estudantes é importante para garantir à sociedade médicos capacitados. Entretanto, o que parece positivo, é apenas uma medida que vai penalizar exclusivamente o aluno que não receberá seu diploma se não for aprovado na avaliação do sexto ano, o que transforma esta prova em Exame de Ordem intra-curso para médicos.

Defendemos que o curso de medicina seja terminativo e entregue à sociedade profissionais médicos plenamente habilitados. Isto não será possível com a política atual do governo de abrir escolas de medicina sem as mínimas condições estruturais. E nem o país tem docentes qualificados suficientes para suprir os mais de 80 cursos de medicina autorizados nos últimos cinco anos. Lembramos que os custos para a formação de um médico são vultosos para o Estado – para a sociedade, portanto – e para as famílias. Importante questionar: o que será do aluno não aprovado no sexto ano?

Enfatizamos que somos totalmente contrários a este Exame de Ordem que não vai qualificar o processo de formação. Em defesa da sociedade, exigimos que haja concomitante avaliação do corpo docente e da infraestrutura dos cursos de medicina, bem como o fim da abertura indiscriminada e irresponsável de escolas médicas sem condições de formar bons médicos.

Belém (PA), 26 de abril de 2016.

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