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Resposta às contradições da Gamp

A respeito de informações veiculadas no site pebinhadeacucar.com.br, com resposta da empresa Gamp à nota de repúdio publicada ontem pelo Sindicato dos Médicos do Pará, a diretoria colegiada do Sindmepa tem a declarar:

  • Com relação à implantação da maternidade do Hospital Geral de Parauapebas, ela já existia antes da Gamp se instalar no município, portanto não procede a informação de que a maternidade foi instalada por essa empresa. Pelo contrário, com suas ingerências e atitudes desrespeitosas com os servidores municipais, acabou perdendo a maioria dos médicos obstetras e pediatras da maternidade, deixando vários plantões descobertos. Como agravante, passou a utilizar médico não obstetra para fazer os plantões e até cesáreas, colocando em risco a vida de mulheres e crianças.
  • As acusações aos cirurgiões da Secretaria Municipal de Saúde são caluniosas, pois os médicos jamais se recusaram a fazer plantão presencial e ainda estavam dispostos a ficar em dupla, aumentando ainda mais a qualidade do serviço. A recusa foi unicamente em trabalhar da forma precarizada que estava sendo proposta pelo Gamp a todos os médicos. Os médicos em questão, inclusive, podem acionar a assessoria jurídica do Sindmepa para processar a empresa por calúnia e difamação;
  • Sobre precarização de trabalho, ressalte-se que as vítimas não estão sendo somente os médicos. Enfermeiros e técnicos de enfermagem também estão trabalhando sem contratos e sem pagamento a título de “estágio voluntário”. A justificativa descabida da empresa é de que se passarem no período de experiência serão contratados;
  • Sobre a UTI da maternidade, não se pode abrir um setor de pacientes críticos sem ter médico intensivista responsável e nem equipe treinada. O médico que apresentaram como responsável pela UTI na chegada da Gamp não era especialista na área. A empresa também conseguiu perder todos os bons médicos clínicos que trabalhavam, inclusive no setor de internação, tendo que substituí-los também por médicos sem experiência. Relatos de profissionais que trabalham no hospital dão conta de que não há escala alguma de plantão no setor de UTI, outra irregularidade. Abrir um setor de UTI e não ter médico especialista é o mesmo que comprar um instrumento que não se sabe tocar. Só que, no caso em questão, não se trata de uma festa, mas vidas humanas que estão em jogo.
  • Sobre a Hemodiálise, único setor em que a Gamp acertou na escolha dos médicos, ainda não foi inaugurada. Abrir um setor com um custo tão elevado, onde uma falta de material põe imediatamente a vida de dezenas de pessoas em risco, sem garantia de orçamento para sustentá-lo, é total irresponsabilidade.

A população de Parauapebas merece mais respeito e eficiência e menos propaganda enganosa.

Sindicato dos Médicos do Pará

Diretoria Colegiada

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