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Sobre o estado de greve em Parauapebas

Médicos de Parauapebas estão na iminência de entrar em greve por falta de pagamento dos plantões extras realizados ainda em abril e excesso de jornada de trabalho nos setores de urgência. Alguns já até pediram demissão e foram solicitar seus direitos judicialmente, pleiteando dívidas de 2014.

Os setores de Pronto Socorro e Maternidade são os mais afetados. Em ambos, a sobrecarga de trabalho é gritante pela falta de plantonistas, o que vai de encontro a qualquer norma trabalhista, denunciam médicos que trabalham no local.

O Sindmepa enviou as escalas de plantão ao CRM, para gerar evidências que isentem o médico da responsabilidade pelo caos, pois no Código de Ética aquele que não denuncia também é culpado. Nesta terça-feira, 21, um exemplo do caos: a presença de apenas um plantonista na maternidade para dar conta de todo o volume de atendimentos. Isso sem falar na falta de contratação de equipe de pediatria para a sala de parto.

Como agravante da falta de plantonistas, recentemente foram demitidos dois obstetras, sendo um deles delegado sindical, que não aceitou fazer mais plantões do que sua capacidade física aguenta; e outra médica que deu entrevista a veículos de comunicação locais contra a gestão municipal, sendo demitida em represália.

O Sindmepa analisa que em Parauapebas não faltam médicos, pois o município sempre atraiu profissionais por pagar bons salários e pela regularidade de pagamento. Há uma infinidade de possibilidades de contratação, porém o que falta é uma gestão que honre seus compromissos com o servidor, pois cuidar do servidor público é cuidar da saúde pública.

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