O Brasil é o segundo país com maior número de casos de hanseníase, perdendo apenas para a Índia. Por ano são notificados cerca de 30 mil novos casos da doença, por isso desde 2016 o mês de janeiro celebra a campanha de prevenção e conscientização da doença, conhecida como Janeiro Roxo. Nesta sexta-feira, 22, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) irá promover uma super live para atualizar os médicos sobre diagnóstico e tratamento da hanseníase, às 9h, em seu canal no Youtube.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), a partir de dados do Ministério da Saúde, a doença é mais frequente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte, que respondem por quase 85% dos casos do país. Além disso, o Brasil concentra mais de 90% dos casos da América Latina. A campanha deste ano tem como slogan: A hanseníase é negligenciada, mas a saúde não!. Por conta do estigma e preconceito que cercam os pacientes com a doença.
Quanto aos sintomas da hanseníase, eles se manifestam como manchas esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas, com perda de sensibilidade ao calor, ao toque e à dor, e aparecem, principalmente, nas extremidades das mãos e dos pés, no rosto, orelhas, nádegas, costas e pernas. Após o diagnóstico, é recomendado que parentes e amigos que mantiveram contato com o paciente compareçam a uma unidade de saúde para serem examinados.
A hanseníase é uma doença que tem cura se o tratamento for seguido à risca. O Sistema Único de Saúde (SUS) é quem oferece o tratamento, que quanto mais rápido for iniciado contribui para que a doença deixe de ser transmissível. Após o início do tratamento é de extrema importância tomar os medicamentos. Para dar início ao tratamento, basta procurar um posto de saúde ou uma equipe de saúde da família.
Com informações de Agência Brasil e Sociedade Brasileira de Dermatologia