No que se refere aos cuidados com a saúde, é redundante apontar a importância dos médicos para a sociedade, em todas as suas especialidades. Nesse contexto, é fácil entender o motivo pelo qual, neste 3 de dezembro, é comemorado o Dia Internacional do Médico, uma data que homenageia e reconhece o trabalho essencial realizado por esses profissionais ao redor do mundo.
De maneira prática, o reconhecimento se baseia nos constantes desafios enfrentados pelos médicos, que vão desde jornadas longas e intensas até decisões difíceis, que podem impactar diretamente a vida de seus pacientes.
Um grande exemplo disso ficou evidente durante o ápice da pandemia de COVID-19. Nesse período, os médicos desempenharam um papel ainda mais fundamental, estando na linha de frente e, muitas vezes, arriscando suas próprias vidas para salvar outras.
“O mundo, há pouco tempo, passou por uma pandemia e os profissionais médicos, em qualquer lugar do planeta, se viram à frente de uma doença terrível, que matou milhares de pessoas em um curto espaço de tempo. Foi um desafio, pois a doença era desconhecida. Nesse momento, as pessoas perceberam a importância do médico, cuja resiliência e paixão para salvar vidas não mediram esforços para oferecer o melhor tratamento naquele momento de angústia e incerteza”, afirmou o médico Paulo Bronze, diretor do Sindicato dos Médicos do Pará (SINDMEPA).
Em casos regionalizados, a dedicação e o compromisso dos médicos envolvem enfrentar desafios, como atuar na região amazônica. Nesses locais, o amor e a resiliência desses profissionais se refletem no atendimento às pessoas em comunidades ribeirinhas, zonas urbanas e rurais, levando esperança e dignidade a quem mais precisa.
Além disso, para o bem da medicina e em benefício da população, os médicos seguem se capacitando por meio da dedicação, do estudo contínuo e da empatia. Isso envolve acompanhar os avanços científicos e tecnológicos, entre outras iniciativas, que ajudam a construir um sistema de saúde mais forte para cuidar das pessoas.
O reconhecimento em nível internacional sublinha a necessidade de os médicos receberem o reconhecimento devido, sobretudo em relação à valorização, com bons salários e outras garantias. Nesse sentido, a importância de sindicatos, como o SINDMEPA, que se mostram aguerridos na luta pela categoria, é inegável.
“O sindicato dos médicos sempre lutou pela defesa profissional, acerca das condições de trabalho adequadas, carga horária de trabalho, descanso médico, primeiramente aqueles que trabalham como plantonistas em prontos atendimentos, maternidades, contra assédio moral, agressões, questões judiciais, contrato digno de trabalho tanto privado, quanto público. A luta é contínua e árdua. Um ponto importante é a luta por um salário digno, pois a responsabilidade é imensa e cuidar da vida humana consiste em fazer um diagnóstico correto para um tratamento eficaz. Sabemos que os desafios são grandes, mas a união da classe médica quando se faz necessário, conquista qualquer reinvindicação”, concluiu o Dr Paulo Bronze.
