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SINDMEPA denuncia atrasos de salários dos médicos, em Belém e interior

O Sindicato dos Médicos do Estado do Pará (SINDMEPA) vem a público denunciar a grave situação de precarização que atinge os médicos em diversas unidades de saúde do estado e municípios, com atrasos recorrentes no pagamento de honorários e condições de trabalho insustentáveis.

Abaetetuba

O primeiro caso registrado é no Hospital Regional de Abaetetuba, onde os honorários dos médicos seguem sem repasse. Além disso, de acordo com a denúncia, a situação pode forçar a categoria a suspender as atividades a partir desta quarta-feira (22), como forma de protesto contra o desrespeito.

Tucuruí

A situação é ainda pior em Tucuruí, no sudeste do Pará, onde o SINDMEPA denunciou, na última sexta-feira (17), que os médicos do hospital regional do município estão sem receber desde novembro de 2024.

Agora, o problema se estende aos médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que estão sem receber salários desde setembro de 2024, situação que compromete diretamente a assistência à população e a dignidade dos profissionais deste importante serviço.

Belém

A realidade não é diferente em Belém, capital do estado, onde a situação dos médicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) da Marambaia e dos Jurunas é igualmente preocupante, uma vez que estão com salários atrasados desde novembro de 2024. A InSaúde, organização responsável pelo contrato, contratou uma nova empresa que iniciou demissões arbitrárias de médicos que já atuavam há tempos na urgência das unidades.

De acordo com a denúncia, sob pressão e assédio, os médicos são cobrados para realizar atendimentos em pouquíssimos minutos e ameaçados constantemente com a perda de suas escalas, entre outros tipos de desrespeitos que são inaceitáveis e expõe os médicos a uma rotina desumana, que coloca em risco a qualidade do atendimento à população.

Mosqueiro

No Hospital Geral de Mosqueiro, a situação é igualmente crítica. Os médicos denunciam atrasos no pagamento de honorários devido à falta de repasse da Secretaria Municipal de Saúde (SESMA) à Organização Social OnSaúde, responsável pela administração da unidade.

Além disso, há uma grave falta de insumos no hospital, prejudicando ainda mais a prestação de serviços essenciais à população. Apesar das reiteradas queixas, nenhuma ação efetiva foi tomada pela SESMA até o momento, deixando médicos e pacientes em uma situação de vulnerabilidade extrema.

Repúdio

Por isso, o SINDMEPA repudia veementemente essa situação de desrespeito à categoria médica e reforça que o não pagamento de honorários configura não apenas descaso, mas também um atentado à dignidade dos trabalhadores e à saúde pública.

Desta forma, o SINDMEPA exige que os responsáveis, incluindo o Governo do Estado do Pará, as prefeituras e os gestores das organizações de saúde, tomem medidas imediatas para regularizar os pagamentos e garantir condições dignas de trabalho para os médicos.

Para isto, o Sindicato continuará acompanhando de perto essas situações, disponibilizando assessoria jurídica da entidade, assim como cobrar fiscalização dos órgãos de controle sobre os recursos públicos do SUS, como Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE), Conselho Estadual e Municipal de Saúde, Tribunal de Contas, deputados e vereadores.

Belém, 21 de janeiro de 2025

Sindicato dos Médicos do Estado do Pará (SINDMEPA)

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