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Médicos do Pará denunciam crise na gestão terceirizada dos hospitais e reforçam posicionamento contra OSs

A terceirização da gestão dos hospitais públicos por meio de Organizações Sociais (OSs) tem gerado uma série de problemas no Pará, afetando tanto os profissionais de saúde quanto a qualidade do atendimento à população.

Diante desse cenário, médicos e representantes do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na última sexta-feira (07) para debater os impactos negativos desse modelo de administração e reforçar a mobilização da categoria contra a precarização da saúde pública.

Médicos relatam atrasos salariais e falta de insumos

Durante a AGE, médicos de diversos hospitais do estado relataram atrasos e calotes nos pagamentos, falta de medicamentos e insumos, além de casos de assédio moral contra profissionais da saúde. A insatisfação com a gestão terceirizada é evidente, especialmente diante da instabilidade gerada pela falta de transparência no uso dos recursos públicos destinados às OSs.

Os profissionais destacaram que, ao término dos contratos com essas organizações, muitos médicos simplesmente deixaram de receber seus salários, o que comprometem sua atuação. Além disso, a falta de estabilidade e a perda de direitos trabalhistas foram apontadas como fatores que tornam o trabalho na saúde pública cada vez mais precário.

Outro problema grave mencionado foi a falta de fiscalização eficiente, o que tem permitido a má gestão dos hospitais administrados por OSs. A consequência direta disso é a precarização do atendimento, com unidades hospitalares enfrentando a escassez de medicamentos e insumos básicos, comprometendo o tratamento dos pacientes e sobrecarregando os profissionais de saúde.

Sindmepa reafirma posicionamento contra gestão terceirizada

Diante dos relatos apresentados na reunião, o Sindmepa reafirmou seu posicionamento contrário à atual administração dos hospitais públicos por OSs e cobrou medidas urgentes das autoridades para garantir um controle mais rigoroso sobre a aplicação dos recursos da saúde.

Com a mobilização reforçada após a AGE, o Sindmepa segue cobrando transparência e melhores condições de trabalho, alertando que a terceirização mal conduzida está prejudicando tanto os profissionais de saúde quanto os pacientes que dependem do SUS. A luta agora é para que as autoridades tomem medidas concretas para reverter esse cenário e garantir um sistema público digno e eficiente para todos.

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