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Nota de Repúdio do SINDMEPA em apoio aos professores temporários do curso de Medicina da UEPA

O Sindicato dos Médicos do Estado do Pará (SINDMEPA) vem, por meio desta nota, manifestar seu profundo repúdio à medida governamental que resultou no corte de 25% nos salários dos professores temporários do curso de Medicina da Universidade do Estado do Pará (UEPA), conforme as Leis Complementares 16/2024 e 183/2024. Essa atitude compromete não apenas a dignidade dos educadores, mas também a qualidade da formação médica em nosso estado.

Os professores temporários desempenham um papel fundamental na formação dos futuros profissionais da saúde, sendo essenciais para garantir uma educação de qualidade. O corte salarial imposto desvaloriza os docentes, que dedicam tempo e esforço para transmitir conhecimentos e habilidades aos alunos.

A redução dos salários representa um desrespeito não apenas aos direitos trabalhistas desses educadores, mas também um ataque à própria educação médica, que está diretamente vinculada à saúde pública e ao bem-estar da sociedade. Medidas como essa criam um clima de insegurança e instabilidade, afetando negativamente tanto o corpo docente quanto os discentes, que dependem de um ensino de excelência para seu desenvolvimento profissional.

Mais que a sociedade e a administração da UEPA, quem, principalmente, deve repensar essa atitude e medida é o governador do estado do Pará, Helder Barbalho, é dele a iniciativa e a assinatura da medida legal que resultou na redução da remuneração dos docentes. A responsabilidade pela implementação dessa medida recai diretamente sobre o governo, e, portanto, é fundamental que o governador reavalie a situação e tome as providências necessárias para corrigir essa injustiça.

O SINDMEPA expressa seu total apoio à mobilização dos professores temporários e convoca a sociedade e a administração da UEPA a repensarem essa atitude, a fim de restabelecer a plena dignidade e a justa remuneração desses profissionais. A valorização do corpo docente é imprescindível para garantir a qualidade da formação médica e, em consequência, a saúde da população paraense.

Reiteramos que a luta por direitos é uma luta coletiva. O fortalecimento da educação e a valorização dos profissionais que compõem o ensino médico são essenciais para o futuro da medicina no nosso estado.

SINDMEPA – Sindicato dos Médicos do Estado do Pará

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