O Sindicato dos Médicos do Estado do Pará, por meio de sua assessoria jurídica, conseguiu bloquear na justiça parte do montante necessário ao pagamento das verbas rescisórias de médicos demitidos do Idesma, organização que administrava o Hospital Metropolitano.
A Ação, que tramita no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, foi interposta contra a empresa em 2012, buscando obter o pagamento das verbas rescisórias de médicos dispensados e que não receberam seus direitos trabalhistas.
A Assessoria Jurídica do Sindmepa está demandando a justiça, solicitando autorização para iniciar o pagamento das verbas. O montante bloqueado ainda não é suficiente para o pagamento integral da condenação, mas o Sindmepa informa que os bloqueios continuarão à medida em que forem encontrados créditos em nome do Idesma.
ENTENDA O CASO
Há seis anos o Idesma despediu mais de 100 médicos que trabalhavam no hospital Metropolitano sem honrar os direitos trabalhistas da maioria deles. Trabalhando em regime celetista, os profissionais tiveram contratos encerrados, mas não foram homologados direitos como férias e décimo proporcionais, saldo de dias trabalhados, entre outros. A assessoria jurídica do Sindmepa entrou com ação trabalhista contra o Idesma e o Estado, a quem a OS prestava serviços ganhando valores estratosféricos.
O Sindmepa obteve vitória na primeira e na segunda instâncias em favor dos médicos, mas o Estado recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho, após a derrota no TRT da 8ª Região. Por fim, a justiça reconheceu o direito dos médicos.