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Estado carece de infraestrutura para transplante de fígado

A melhoria da infraestrutura dos transplantes renais em relação a exames pré e pós-transplantes e a implementação de infraestrutura no Centro de Referência Estadual do Fígado para a realização de transplantes de fígado, foram temas em debate na reunião do Grupo de Trabalho de Transplantes, reunido na manhã desta terça-feira, no Sindmepa.

O médico Mauricio Iasi, que faz parte do Centro de Referência Estadual, que funciona na Fundação Santa Casa de Misericordia do Pará, fez uma explanação sobre as condições de funcionamento do Centro, informando que no corpo clínico da FSCMPA há recursos humanos disponíveis para a implantação de um Programa Estadual de Transplante de Fígado. Também revelou que está em andamento uma parceria público-privada com a Federação das Indústrias do Pará para melhorar significativamente a infraestrutura hospitalar, específica para transplante de fígado.

Com esse cenário, o médico disse que é possível se pensar na implantação de um programa estatal de transplante de fígado e começar a mudar o panorama do Estado do Pará, que hoje transfere seus pacientes para tratarem-se em outros Estados via TFD (Tratamento Fora de Domicílio). Além de elevados custos financeiros, o tratamento também exibe altas taxas de mortalidade. Entre os adultos, a mortalidade chega a 35% ao ano e entre as crianças essa taxa é de 80% ao ano. Um total de 300 pacientes tem indicação de transplantes de fígado no Estado e só a UTI aérea, quando acionada, custa R$ 70 mil aos cofres públicos.

A ideia já defendida pelo Sindmepa de construção de um hospital estadual de transplantes foi também reforçada pelo médico como a solução a médio prazo para o problema de transplantes do Estado. No último ano foram construídos quatro hospitais regionais e nenhum leito de transplante, disse.

A reunião do GT foi dirigida pela coordenadora da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO), Ana Beltrão, com a participação de representantes de vários membros do Grupo. Do Sindmepa, participaram os diretores João Gouveia e Wilson Machado.

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