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10 de Março é o Dia Mundial do Rim, data em que serão realizadas ações em todo o mundo com o objetivo de divulgar as informações relacionadas à prevenção das doenças renais. Neste ano, o tema é “Prevenção da doença renal começa na infância”, que tem como foco alertar a população em relação à adoção de hábitos saudáveis desde a infância. A doença renal crônica (DRC) em crianças é relativamente rara, porém quando ocorre, traz consequências devastadoras para as crianças acometidas e o tratamento dessa condição de alta complexidade é difícil, caro e trabalhoso.
Como há disparidades no acesso aos cuidados de saúde, é necessário um esforço para que as crianças com doença renal, onde quer que vivam, possam ser tratadas de forma eficaz, independentemente das suas circunstâncias geográficas ou econômicas. Em crianças, a DRC está associada a consequências graves para o crescimento o desenvolvimento dos pacientes e representa redução significativa na esperança de vida ao nascer.
A doença renal crônica (DRC) na infância é diferente dos adultos, sendo as anomalias congênitas e as doenças hereditárias os diagnósticos mais frequentes, enquanto glomerulopatias e doença renal por diabetes incomuns em crianças. Além disso, muitas crianças com lesão renal aguda acabarão por desenvolver sequelas que podem levar à hipertensão e doença renal crônica na infância ou mais tarde na vida adulta.
Há evidências científicas de que a progressão da doença renal pode ser retardada, desde que o diagnóstico seja feito a tempo de permitir a adoção de medidas terapêuticas apropriadas. Essa ação, se adotada plenamente em nosso meio, poderia lograr redução nas consequências da DRC nas crianças, adolescentes e mesmo em adultos.
No Brasil há diferenças regionais importantes na incidência e prevalência da DRC, com maior frequência da doença nas regiões sul e sudeste. Além disso, o diagnóstico na maioria das vezes é tardio e incompleto. A situação clinicamente mais frequente é o estabelecimento do diagnóstico da DRC em sua fase terminal, fazendo com que os benefícios potenciais do diagnóstico precoce sejam pouco aproveitados.
Seguir as 8 regras de ouro é um bom início para a prevenção da DRC:
- Mantenha-se em forma e pratique atividade física regularmente
- Controle o nível de açúcar no sangue (glicemia) para evitar o diabetes
- Monitore sua pressão arterial
- Mantenha sua alimentação saudável e evite o sobrepeso
- Mantenha-se hidratado, tomando líquidos não alcoólicos
- Não fume
- Não tome remédios sem orientação médica
- Consulte um médico regularmente para verificar a situação dos seus rins
fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia – www.sbn.org.br
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a doença renal crônica (DRC) em crianças traz consequências devastadoras para o crescimento, desenvolvimento cerebral e expectativa de vida ao nascer. O diagnóstico da DRC em crianças no Brasil na maioria das vezes é tardio e incompleto. A DRC na infância é diferente daquela dos adultos. As anomalias congênitas e as doenças hereditárias são os diagnósticos mais frequentes, enquanto glomerulopatias e doença renal por diabetes são incomuns;
O tratamento dessa condição de alta complexidade é difícil, caro e trabalhoso. A progressão da DRC pode ser retardada, desde que o diagnóstico seja feito a tempo para a adoção de medidas apropriadas.
No Brasil há diferenças regionais importantes na incidência e prevalência da DRC, com maior frequência da doença nas regiões sul e sudeste.
É necessário um grande esforço para que as crianças com DRC, onde quer que vivam, possam ser tratadas de forma eficaz, independentemente das suas circunstâncias geográficas ou econômicas;