Sobre a decisão do juiz federal do Distrito Federal que liberou profissionais de psicologia a tratarem gays e lésbicas como doentes, o Sindmepa vem a público se associar ao Conselho Federal de Psicologia (CFP), que desde 1999 proíbe tratamentos dessa natureza, incluindo terapias de “reversão sexual”, ou seja terapias que encaram a homossexualidade como uma doença.
Esse tipo de postura só aumenta o preconceito e a violência contra homossexuais em um País como o Brasil, que detém elevados índices de assassinatos contra pessoas de orientação LGBTQ. A Resolução do Conselho proibindo terapias de “cura gay” vai ao encontro da decisão de considerar a homoafetividade como doença, passando a definí-la como orientação sexual.
Comungamos do entendimento do CFP, que considera as terapias de “reversão” de homossexualidade como uma violação aos direitos humanos. A resolução do Conselho, de 1999, trouxe positivas mudanças no enfrentamento a discriminação e proteção dos direitos da população LGBTQ do Brasil. Como representantes da classe médica, reafirmamos nosso apoio ao Conselho Federal de Psicologia contra o preconceito a homossexuais.
Sindicato dos Médicos do Pará
Diretoria Colegiada