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Brasileiros consumiram mais álcool durante a pandemia, aponta OPAs

De acordo com a pesquisa exploratória conduzida pela Organização Pan-Americana de Saúde, em 33 países da América Latina e do Caribe, as circunstancias econômicas e sociais impostas pela pandemia de Covid-19 aumentaram o consumo de álcool durante a pandemia, tanto entre homens quanto entre mulheres. Em muitas dessas situações, o álcool é o primeiro passo para o acesso a drogas ilícitas. Visando dar visibilidade para os problemas causados devido ao consumo excessivo, o dia 20 de fevereiro marcou o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo.

O álcool é frequentemente usado para socialização, mas em alguns casos pode ser utilizado para lidar com emoções difíceis, como ansiedade, depressão, medo, perda e etc. O estudo da Opas mostra ainda que 74% dos brasileiros entrevistados beberam durante a pandemia e 42% beberam de forma pesada em algumas situações. A amostra teve 12.328 participantes e o Brasil contou com o maior número de respondentes: 30,8% do total.

O consumo excessivo de álcool contribui para mais de 300 mil mortes anuais nas Américas. Segundo estudo da Opas, referente a 2018, 64% dessas mortes acometeram pessoas com menos de 60 anos. O álcool em excesso ainda está associado a mais de 200 problemas de saúde, entre doenças hepáticas, acidentes rodoviários, violência, câncer, doenças cardiovasculares, suicídios, tuberculose e HIV/AIDS.

Caso seja constatada a dependência das substancias é importante procurar por ajuda. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento gratuito às pessoas que sofrem com o alcoolismo ou dependência química, por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que integram uma rede de atendimento especializada.

Com informações do Ministério da Saúde

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