O Estado do Pará possui 34 UPAs em construção e que não foram entregues à população. De acordo com o Plano Estadual de Atenção Integral às Urgências (2012 – 2015), 51 unidades de Pronto Atendimento deveriam ser construídas em 44 municípios do Estado. Porém, além do município de Rondon do Pará não ter sido contemplado – diminuindo o número para 50 UPAs – até o momento apenas 13 unidades foram entregues qualificadas e habilitadas para receber pacientes.
Em funcionamento desde o ano passado, as UPAs de Parauapebas, Abaetetuba e Tomé Açu ainda aguardam publicação de portaria para serem habilitadas, as informações são da nota técnica nº 002/2017 da Sespa.
Das 34 UPAs paradas, 14 foram construídas e estão em fase de instalação de equipamentos e captação de recursos humanos e outras 20 estão em fase de construção.
Para o diretor do Sindmepa João Gouveia, o Estado do Pará necessita de mais qualidade de saúde na área da urgência e é um desperdício com o dinheiro público o estado possuir Unidades prontas sem funcionamento. Para ele, enquanto a saúde paraense agoniza, nossos gestores agem de forma irresponsável na administração dos recursos públicos.
As UPAs, são Unidades de Pronto Atendimento que funcionam 24h e podem resolver urgências e emergências ajudando a diminuir as filas nos prontos-socorros. Existem três tipos de UPAs. As unidades com de porte I, têm o mínimo de 7 leitos de observação e capacidade de atendimento médio de 150 pacientes por dia; as de porte II, com o mínimo de 11 leitos de observação e capacidade de atendimento médio de 250 pacientes por dia; e as unidades de porte III, que possuem o mínimo de 15 leitos de observação e capacidade de atendimento médio de 350 pacientes por dia.
Imagem ilustrativa – Zé Dudu