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FENAM, FEMAM e SIMEAM repudiam prisão de dirigente de cooperativa de neonatologistas

A Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Federação Médica da Amazônia (FEMAM) e o Sindicato dos Médicos do Amazonas divulgam à população nesta sexta-feira, 03/07, um documento repudiando a ordem de prisão, dada pela justiça estadual, do presidente da Cooperativa dos Neonatologistas do Amazonas (Coopaneo). Além de determinar a prisão do presidente, a ordem judicial, classificada como ilegal pelas entidades médicas, ameaçava prender todos os cooperados ligados à Coopaneo.
 
No documento, assinado pelos presidentes da FENAM, Paulo de Argollo Mendes, da FEMAM, Mario Vianna, e do SIMEAM, Auxiliadora Brito, as entidades afirmam que os médicos, desde novembro do ano passado, vinham tentando, sem sucesso, abrir negociações com a Superintendência de Saúde do Estado e que, mesmo depois do encerramento do contrato da cooperativa com a SUSAM, em 25 de maio, os profissionais trabalharam por mais 30 dias, voluntariamente. |Ainda assim, o Estado não tomou qualquer providência|, assinalam os dirigentes, acrescentando que no último dia 26, a SUSAM, através do Ministério Público, obrigou a cooperativa a voltar ao trabalho. Se isso não acontecesse, os dirigentes da Coopaneo seriam presos, o que acabou ocorrendo.
 
Intitulada |Abertura de Precedente|, a carta aberta, que será publicada nos principais jornais do Amazonas, termina com o seguinte trecho: |A FENAM, que representa os 330 mil médicos brasileiros, assim como os demais signatários deste documento, manifesta não apenas sua inconformidade com o desenrolar dos fatos, mas, principalmente, com os efeitos que os desmandos e a incompetência oficial acarretam à população deste Estado. As entidades estão preparadas para tomar as medidas judiciais cabíveis, a fim de preservar a legalidade, caso persistam os abusos e as arbitrariedades|.

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