Após a interferência direta do governo do estado, via Sespa, o acordo que havia sido selado na noite de sábado, 25, pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) Covid 19 do MPE, com a presença do secretário estadual de Saúde, Alberto Beltrame, do prefeito Zenaldo Coutinho, profissionais de saúde, Sindicato dos Médicos, MPF, Defensoria Pública e servidores do Ministério Público do Estado, teve um desfecho favorável para todos.
Pelas novas condições, os médicos residentes do estado vão trabalhar no enfrentamento da pandemia da seguinte forma: Podem ser contratados pela OSs que administra o Hangar, recebendo 1.800 reais por plantão de 12 horas; acompanhados por médicos experientes.
Se preferirem, poderão permanecer nos locais de suas residências, trabalhando no atendimento das enfermarias ou fazendo plantões em UTI. Os que optarem por enfermaria, serão remunerados pelas próprias bolsas, acrescidas de abono de R$ 667 por mês, pago pelo MS e cumprirão jornada conforme residência; os que optarem por plantões nas UTIs serão contratados por 72 horas mensais pelo valor de 8.000 reais. Todos os residentes receberão apoio de médicos mais experientes, preceptores ou orientadores e receberão EPIs compatíveis com cada área de atuação.
“Ficamos aliviados diante da ação da Secretaria de Estado de Saúde. A população precisa de médicos e devemos fazer todos os esforços para garantir que essa força de trabalho esteja à disposição. O Sindmepa também trabalha neste sentido, naturalmente exigindo segurança jurídica e adequada proteção para os colegas”, afirmou o diretor do Sindmepa, Waldir Cardoso.