Gestores e profissionais de saúde podem participar, gratuitamente, dos cursos de mestrado e doutorado. Projeto é parceria com o Ministério da Saúde e a Opas. Inscrições vão até o dia 30 de abril
Para fortalecer a atuação de gestores e de profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio de sua Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), lançou a primeira seleção pública do Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteira (VigiFronteiras – Brasil). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 30 de abril. O edital completo está disponível no site formacaovigisaude.fiocruz.br. A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Segundo Cristiani Vieira Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, o Programa VigiFronteiras-Brasil pretende capacitar profissionais de saúde atuantes na região de fronteira, seja na gestão, na assistência, na vigilância ou na avaliação da qualidade dos serviços. “É uma oportunidade de ampliarem os conhecimentos e a compreensão da realidade para que exerçam suas atividades considerando as singularidades do funcionamento do sistema de saúde desses locais, que é totalmente influenciado pela dinâmica dos fluxos populacionais”, explicou.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, destaca a importância da chamada para a melhoria dos serviços de saúde. “O programa é fundamental nesse momento de pandemia e extremamente estratégico para avançarmos no conhecimento sobre a vigilância epidemiológica nas fronteiras. A formação em nível de pós-graduação dos profissionais dessas localidades contribuirá para alcançarmos uma saúde pública cada vez melhor para o nosso país”, ressaltou.
O programa também dotará os participantes de uma maior capacidade para tomada de decisão, segundo o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT) do Ministério da Saúde, Laurício Monteiro Cruz. “A qualificação dos profissionais brasileiros e estrangeiros resultará em um serviço mais qualificado para o enfrentamento de surtos, epidemias ou pandemias. Queremos incentivar gestores e profissionais de todas as secretarias de saúde estaduais e municipais a participarem da seleção. Isso se traduzirá em uma vigilância em saúde baseada em dados, garantindo ao gestor uma maior segurança nas decisões. Ciência sempre”, comentou. Mais informações sobre o processo, acesse: http://formacaovigisaude.fiocruz.br .
Fonte: Fiocruz