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Sindmepa Informa – 11.09.2016

CORRIDA DA SAÚDE

Muita gente prestigiou o coquetel de lançamento da II Corrida e Caminhada da Saúde, na última sexta-feira, na sede do Sindmepa. Promovida numa parceria entre Sindmepa e Sindicato dos estabelecimentos de saúde (Sindesspa), a Corrida-Caminhada acontece dia 6 de novembro. As inscrições estarão abertas a partir de amanhã. Detalhes serão divulgados em nossas redes sociais. www.sindmepa.org.br/facebook.com/sindmepasindcato/ twitter.com/sindmepa.

SVO

Dez anos após a criação dos Serviços de Verificação de Óbito (SVO) – responsáveis pela realização de necrópsias em pessoas que morreram sem assistência médica –, o país não conseguiu atingir nem dois terços da meta de 74 SVOs instalados, segundo levantamento do CFM. Apesar dos SVOs serem fundamentais para agilizar a liberação da declaração de óbito. No Pará, a meta do governo era criar três SVOs, porém apenas um foi criado, o que representa apenas 33% da meta.

PAC PARÁ

Último monitoramento do CFM mostra que apenas 20,9% das obras previstas para todo o País no início do PAC II foram concluídas até junho de 2014. No Pará, das 867 Unidades Básicas de Atendimento (UBS) previstas, foram entregues apenas 168. Já para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), a previsão era que fossem entregues 31 unidades, mas apenas sete saíram do papel. Ao todo, concluímos apenas 19,4% das obras previstas. Uma tragédia brasileira, ainda mais grave nas regiões Norte e Nordeste.

EFICIÊNCIA

Levantamento feito pela Folha de São Paulo/Datafolha mostrando o Mapa da Eficiência dos municípios brasileiros aponta seis municípios paraenses entre os 20 piores do País. São eles: Moju, Itupiranga, Afuá, Chaves, Pacajá e Placas, a maioria na região do Marajó. O melhor desempenho fica com o pequeno município de Cachoeira da Prata, MG, com 3.600 habitantes. Tão pequeno quanto municípios do Pará, mas com certeza com uma gestão mais acertada do que os nossos.

SEGURANÇA

Como se já não bastasse as péssimas condições de trabalho e remuneração ridícula, agora os médicos tem que conviver com a violência nas unidades de saúde. Mais duas vítimas recentes, uma colega no repouso médico do HPSM do Guamá e um colega no consultório da UPA da Cidade Nova, foram assaltados à mão armada. Pergunta-se: cadê o botão do pânico nas unidades, prometido pela Segup? por enquanto, pânico somente dos profissionais vítimas da violência diária nas unidades de saúde de Belém. Lamentável.

TRANSPLANTE RENAL EM CRIANÇAS

Sob pressão, como sempre, o HOL voltou a realizar transplantes renais em crianças com suporte da UTI infantil do Hospital Oncológico Infantil. Contribuíram para isso as pressões da Associação dos Renais Crônicos do Pará e o Sindmepa, que pressionaram e denunciaram a situação à opinião pública e MP. A mesma situação poderá ser aplicada às cirurgias de fissurados no HOL, suspensas de forma unilateral pela direção, alegando os mesmos motivos dos transplantes renais infantis. Agem como se fossem donos dos hospitais públicos e o controle social precisa reagir duramente para recuperar o domínio público destes hospitais.

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