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Médicos da Sesma dão prazo à Prefeitura

Em assembleia realizada nesta quinta-feira, 21, no auditório do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), os profissionais discutiram sobre a crise na saúde municipal. Foram colocadas as insatisfações da categoria quanto às condições de trabalho nas unidades de saúde, que vão desde a superlotação dos leitos nos hospitais até a falta de materiais básicos para atendimento de urgência e emergência nas unidades. Além disso, foi colocada em pauta a remuneração dos profissionais, que estimam que as perdas salariais dos médicos da Sesma podem chegar a até 60% em relação a abonos e gratificações.

A direção do Sindmepa esclareceu os pontos negociados na audiência realizada na última terça-feira, 19, com o prefeito Duciomar Costa. Entre as medidas de infra-estrutura anunciadas pela prefeitura no sentido de amenizar, emergencialmente, as deficiências no atendimento estão a inauguração, prevista para ocorrer em 60 dias, de um hospital na avenida Almirante Barroso para retaguarda de leitos dos dois pronto-socorros municipais; a conclusão, até outubro de 2009, da construção do anexo hospitalar do HPSM da 14 de Março e a transformação da Unidade de Urgência e Emergência da Marambaia em Unidade de Pronto Atendimento de baixa complexidade, com previsão para outubro deste ano.

 

Remuneração

Durante a audiência com o prefeito Duciomar Costa, o Sindmepa expôs as dificuldades atuais em manter os médicos no sistema público de saúde do município com os salários pagos à categoria. Segundo João Gouveia, diretor do sindicato, a remuneração dos profissionais que atuam na Sesma é tão insatisfatória que muitos deles estão pedindo demissão. |Nós já temos um déficit grande de médicos que atendem no interior do Estado. Se essa situação continuar, em breve, nós veremos o mesmo cenário também na capital|, alerta Gouveia, que acrescenta ainda que já existe carência de especialistas em algumas unidades de saúde do município. |No pronto-socorro do Guamá, faltam pediatras e o quadro de traumatologistas, que deveria ser de 12, conta com apenas cinco|.

Deste modo, a assembleia dos médicos da Sesma encerrou com o estabelecimento do prazo de 90 dias para que o acordo feito com a prefeitura de Belém seja cumprido. |Foi deliberado entre o Sindmepa e os médicos da Sesma que nós iremos seguir o acordo firmado com o prefeito. Após esse prazo, se a gente avaliar que nada do que foi acertado está sendo cumprido, será realizada uma nova assembleia, desta vez com indicativo de greve|, informa Gouveia.

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