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Médicos e dentistas decidem parar IML

Insatisfeitos com as condições de trabalho, remuneração e as arbitrariedades da atual direção, médicos e odontolegistas do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) decidiram suspender os trabalhos a partir do próximo dia 8, segunda-feira. A decisão foi tomada durante assembleia, realizada na última terça-feira, 26, no auditório do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), para discutir a crise na instituição e as medidas que se fazem necessárias para conter as irregularidades na administração do CPCRC, conforme denunciou o Sindmepa ao Ministério Público do Estado e à Secretaria de Segurança Pública.

A categoria reivindica melhoria nas condições de trabalho e a implantação do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) específico para os médicos e odontolegistas do IML. Além disso, os profissionais alegam que a direção do CPCRC tem cometido irregularidades, como o desvio de função de peritos odontólogos e a tentativa arbitrária de transferência de médicos para outros municípios do Estado, contrariando concurso público que aprovou os profissionais para exercerem suas atividades na cidade de Belém.

De acordo com Luiz Otávio Barbalho, membro da comissão de greve, vários motivos levaram os profissionais a optar pela suspensão das atividades no IML. Entre as razões estão as condições de trabalho degradantes. Segundo o odontolegista, o local não oferece a mínima infra-estrutura. |Há plantões de 15 horas que temos que cumprir sem dispor de banheiros, refeições e nem um local adequado para descansarmos durante o intervalo|.

Outro fator que levou os médicos e odontólogos à indignação foram as constantes recusas do atual diretor do CPCRC, Humberto Sena, em receber o Sindicato dos Médicos e o dos Odontólogos para negociação entre as partes.

Sem a mínima estrutura para trabalhar, os profissionais decidiram pela greve, por unanimidade. |Esta greve terá exatamente as mesmas reivindicações das anteriores, o que indica que nós apenas fomos enganados das outras vezes|, afirma José Martins Neto, médico do CPCRC e membro da comissão de greve. |Porém, todas as nossas reivindicações desta vez são negociáveis, exceto a saída do atual diretor, de que não abriremos mão|, garante.

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