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De capital do forró a terra dos sem saúde

Em ato público realizado na manhã do dia 25 de agosto, os médicos entregaram 105 pedidos de exonerações, de uma relação de 108 profissionais que a Secretaria Municipal de Saúde encaminhou ao Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) há três meses.  A chuva fina que caiu na capital do forró  não arrefeceu a luta e mobilização da categoria que cumpriu a decisão pela demissão coletiva.

Transparência
Mais uma vez, os médicos voltaram a cobrar transparência do prefeito José Queiroz sobre os gastos com a saúde no município. Apesar de prometido, os gastos não foram apresentados até hoje pela prefeitura. Além disso, a categoria protestou contra a postura intransigente e autoritária da secretária de saúde, Maria Cristina Sette que criou dificuldades na negociação.

|Faz vergonha o prefeito dizer que não pode pagar ao médico salário de R$ 3.060,00, enquanto paga R$ 9.000,00 a um assessor de gabinete. Que vergonha senhor prefeito|, denunciou um médico.

Dizer que |governa sem médicos| é, no mínimo falta de respeito com os profissionais e, sobretudo, com a sofrida população caruaruense. O prefeito quem tem plano de saúde não precisa da saúde pública, mas o povo precisa!

Demissão Coletiva
Na noite desta segunda-feira, dia 24, na Sociedade de Medicina, os médicos realizaram assembléia geral, a categoria ratificou a decisão pela demissão coletiva, aprovada desde a semana passada.

O vice-presidente do Sindicato dos Médicos (Simepe), Sílvio Rodrigues, classificou a decisão dos médicos como uma das mais importantes dos últimos tempos e salientou que o movimento pela valorização e pela assistência à saúde de Caruaru assumiu proporções significativas. | Os profissionais exigem respeito e carreira digna|, destacou.

O presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremepe), André Longo, lamentou a falta de habilidade política do prefeito José Queiroz e enfatizou que, a estruturação da carreira médica com concurso público, PCCCV, equiparação salarial com o Estado são essenciais.| Trata-se de uma medida extrema da categoria, mas de ativez e compromisso com a população|, ressaltou.

Para o advogado da Defensoria Médica, Mauro Feitosa, pedir exoneração é uma garantia constitucional, exercício de direito e legal. Ele afirmou que os médicos vão cumprir o prazo exigido por lei.

Vale lembrar que a categoria aprovou na assembléia a elaboração de documento sobre o movimento médico de Caruaru e encaminhá-lo para: Governo do Estado, Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça/PE,OAB-PE, CNBB, além de organismos internacionais como a Anistia Internacional e a OIT.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Médicos de Pernambuco

 

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