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Sindmepa defende que escalpelamento seja discutido nos municípios do interior do Pará

O médico Hélio Franco, diretor do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), participou do I Seminário Estadual de Prevenção de Acidentes com Escalpelamento no Transporte Fluvial. O evento foi promovido pela Comissão Estadual de Erradicação dos Acidentes com Escalpelamento (Ceeae).

O Seminário foi realizado no auditório da Fundacentro, em Belém, no dia 28 de agosto, e teve como objetivo discutir como agir na prevenção de acidentes com escalpelamento e disseminar as ações que estão sendo realizadas para alcançar erradicação desse tipo de acidente em todo o Pará.

|Para o Sindmepa, essa discussão deve ser realizada nos municípios, diretamente com a população ribeirinha do Estado, que realmente necessita se conscientizar da importância da proteção do eixo do motor das embarcações|, declarou Franco.

O Sindmepa participa das discussões da Ceeae, criada em 2008 pelo governo estadual e composta por várias instituições públicas e entidades da sociedade civil organizada que trabalham de forma integrada na prevenção, assistência e reabilitação de vítimas.

Durante o encontro, os participantes discutiram o plano estadual de erradicação do escalpelamento, e de que forma as ações podem ser intensificadas a fim de conseguir melhores resultados. Para isso, foram chamados dois representantes dos 23 municípios com maior incidência de casos, como Cametá, que da década de 80 até os dias de hoje, já registrou 30 casos de escalpelamento.

 

A secretária de Estado de Saúde, Sílvia Comaru, lembrou que os acidentes com escalpelamento são relatados no Estado do Pará desde 1979 e que, para conseguir erradicar esse tipo de problema, é preciso que várias frentes de trabalho unam esforços e ajam em conjunto.
Acidentes – Em 2007, o Estado registrou 24 escalpelamentos, em 2008, o número caiu para dez, e até o mês de agosto deste ano, foram registrados doze casos. Porém, os dados podem não ser reais, os números podem ser bem mais elevados porque, na maioria das vezes, o condutor da embarcação que não possui a proteção no motor faz parte do convívio familiar da vítima, o que dificulta a denúncia por parte dessas pessoas.

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