Durante reunião entre diretoria do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) e médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com a gerência do Instituto, André Fideles, superior regional Norte/Centro-Oeste do INSS, e Damiana Cabral, gerente executiva do INSS do Pará, garantiram que, provavelmente, no prazo de dois meses, os equipamentos básicos para as perícias médicas serão adquiridos.
Além de denunciar a falta de equipamentos, os diretores do Sindmepa e os médicos peritos cobraram que as medidas de segurança sejam tomadas urgentemente, e que a autonomia do profissional seja revista. |É inadmissível que o médico precise seguir um molde de atendimento do paciente. Atendimento não é como uma receita de bolo que tem que ser seguida da mesma forma em todos os casos e por todos os profissionais|, advertiu João Gouveia, diretor do Sindmepa.
Os gestores do INSS não deram respostas claras sobre as medidas e o tempo que levarão para solucionar as questões de segurança e da saúde dos médicos que trabalham no Instituto. Apenas afirmaram que estudos estão sendo feitos para que a situação melhore.
Na próxima quinta-feira (17), o Sindmepa aguarda que o Ministério Público Federal e o INSS do Pará apresentem uma solução para esses descasos que prejudicam também a população usuária do serviço. |Haverá uma audiência do Sindmepa e os médicos peritos com a procuradora federal Ana Karízia Teixeira, do Ministério Público Federal (MPF), e a gerência do INSS. Esperamos que soluções concretas sejam apresentadas. Os médicos e a população aguardam por essa resposta|, concluiu Gouveia.