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Acadêmicos também se mobilizam em favor do Revalida

Estudantes de Medicina do Pará contra revalidação automática. Esse é o mote da campanha que está mobilizando os acadêmicos de medicina do Pará na luta a favor do Revalida para médicos com diploma do exterior. Os estudantes se uniram aos protestos de todo o Brasil contra a ideia do governo federal de permitir a atuação em território brasileiro de médicos formados no exterior, sem que os mesmos precisem passar pelo Revalida.

“Não somos contra médicos estrangeiros, nem queremos fazer disso uma bandeira político-partidária, mas queremos nos posicionar firmemente em favor da saúde brasileira, porque todos têm direito a uma saúde pública de qualidade”, afirma Thais Barros, estudante de Medicina da UFPA, uma das lideranças do movimento. Ao lado do também acadêmico, Pablo Cirino, estudante de Medicina da UFPA, Thaís esteve no Sindmepa para tratar do assunto e da reunião que haverá no próximo dia 15 no Sindmepa, entre acadêmicos e médicos para discutir a questão.

No próximo dia 25, o movimento fará mobilização nacional pela aplicação do Revalida e pretende convocar a população para se posicionar contra a atividade de médicos no Brasil, sem a necessidade do Revalida. “É preciso saber se esses profissionais estão realmente aptos a atuar no Brasil, se conhecem a epidemiologia brasileira, a saúde pública brasileira, e se falam bem a nossa língua. Se já é difícil pra nós, que somos brasileiros, a comunicação com a população, imagina para médicos estrangeiros”, argumenta a estudante.

No Sindmepa, os estudantes foram recebidos pelo diretor administrativo do Sindmepa, João Gouveia, que acertou os detalhes da participação do Sindicato na mobilização. “Nós vamos convocar entidades médicas, parlamentares, entidades organizadas da sociedade civil e nossos associados para engrossar esse movimento em favor de um atendimento de saúde de qualidade no SUS”, disse Gouveia.

Ele destacou que ações na área jurídica já estão sendo pensadas pra barrar a decisão, mas a população precisa dar uma demonstração ostensiva de força contra essa decisão. “O problema do interior não é falta de médico, e sim falta de estrutura, de plano de carreira, de condições de trabalho. A maioria dos médicos que fizeram o Revalida e passaram, não estão mais no interior. Já migraram para as capitais”, resumiu o diretor.

 

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