O estudante de medicina Willian Adami, presidente do Núcleo Acadêmico do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul, ministrou hoje, no Sindmepa, palestra para estudantes de medicina do Pará sobre a organização do núcleo acadêmico do Simers. A ideia do núcleo é criar um canal de relacionamento mais estreito entre médicos e estudantes, com o objetivo de desenvolver atividades acadêmicas, cursos de interesse da categoria, entre outras ações.
Um das atividades desenvolvidas com sucesso em Porto Alegre e que poderá inspirar o grupo local é o trote solidário de medicina, quando calouros do curso são convocados a doar sangue para o hemocentro da cidade. “A ação dá tão certo que conseguimos em um mês repor o estoque de sangue para quase um ano na instituição”, destaca Adami. Ele também mostrou atividades do núcleo em conjunto com ligas estudantis e outras organizações de acadêmicos das universidades locais:
“O Núcleo é importante para tirar aquela imagem de que sindicato é só para resolver problemas e não tem nenhuma relação com conhecimento”, explica o acadêmico. Thaís Barros e Pablo Cirino que participaram da palestra, disseram que a ideia do trote solidário é muito boa e poderia muito bem ser adaptada à nossa realidade. “Com certeza, vamos nos inspirar em várias das ideias dos colegas do Rio Grande do Sul, é claro que, sem perder de vista a nossa realidade”, explicou Thaís, uma das líderes do movimento Revalida Sim no Pará.
No Simers, o núcleo é formado por uma diretoria com presidente e tem o acompanhamento constante de dois diretores do Sindicato. No Sindmepa a ideia é que o núcleo funcione como a diretoria colegiada, sem regime presidencialista, afirma o diretor Waldir Cardoso, um dos incentivadores da versão paraense do núcleo gaúcho.
