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Sindicato quer interpelar secretário de saúde

O Sindmepa formalizou à Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) pedido das notas taquigráficas e as gravações de imagem e áudio do discurso do secretário de Saúde, Hélio Franco, durante a audiência pública que debateu a melhor forma de gestão da Santa Casa. O Sindicato vai interpelar o Secretário para que ele apresente provas sobre as declarações que fez a respeito da entidade.

As declarações do secretário atingiram médicos, sindicato, funcionários públicos, entre outros. Hélio Franco, que já fez parte da diretoria do Sindmepa, acusou o sindicato de ser financiado por planos de saúde e empresas privadas; acusou médicos de trabalharem para a iniciativa privada e receberem pelo poder público; e ainda disse que o Sindmepa, em conivência com o Ministério Público, coagiu a Sespa a pagar salários astronômicos aos ortopedistas do SUS.
O diretor administrativo do Sindmepa, João Gouveia, rebateu todas as críticas do secretário e disse que Franco envergonhou a categoria ao defender a vinda de médicos para o Brasil sem passar pelo Revalida. “Ele precisa provar as calúnias que levantou”, arremessou o diretor do Sindmepa ao assinar o pedido das notas taquigráficas à Alepa para a interpelação do secretário.
“O Sindmepa mantém um contrato coletivo por adesão para prestação de assistência médica aos sindicalizados, e que é pago pelos próprios médicos que, constitucionalmente, têm o direito de utilizar seus rendimentos como bem lhe aprouver”, disse Gouveia a respeito do convênio que o Sindmepa mantém com a Unimed e que foi alvo de crítica do secretário.
“Quanto aos ortopedistas, houve um acordo legal e legítimo, com a participação do sindicato, MPE, Sesma, Sespa e representantes dos ortopedistas para firmar valores diferenciados da tabela do SUS, que há muito está defasada”, explicou Gouveia. O diretor acrescentou ainda que os ortopedistas têm uma carga horária excessiva, com alguns realizando até 200 cirurgias/mês sem direitos trabalhistas, 13º, férias, e quando deixam o trabalho estão doentes. O Sindmepa aguarda a resposta da Alepa para marcar a interpelação do secretário.

 

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