O Sindmepa começa a formatar o seu Núcleo Acadêmico, pensado para intermediar a relação entre o sindicalismo médico e as ações dos acadêmicos de medicina no Pará. Para dar a largada na organização do Núcleo estará em Belém, na segunda-feira, o acadêmico de medicina Willian Adamis, presidente do Núcleo Acadêmico do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul.
Adamis é presidente do Núcleo Acadêmico do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul, e fará palestra sobre a atuação e atividades do Simers. “O Núcleo é importante para tirar aquela imagem de que sindicato é só para resolver problemas e não tem nenhuma relação com conhecimento”, explica o estudante que cursa o estágio de internamento da faculdade de medicina.
Organizar cursos de interesse dos acadêmicos, atividades científicas e “grandes debates”, como os estudantes de medicina gaúchos batizaram os debates de interesse geral do Estado do Rio Grande do Sul está entre as funções pensadas para o Núcleo. No Simers, o núcleo é formado por uma diretoria com presidente e tem o acompanhamento constante de dois diretores do Sindicato. No Sindmepa a ideia é que o núcleo funcione como a diretoria colegiada, sem regime presidencialista, afirma o diretor Waldir Cardoso, um dos incentivadores da versão paraense do núcleo gaúcho.
A ideia do núcleo era antiga, mas voltou à tona com a mobilização da comunidade acadêmica promovida pela luta em favor do Revalida Sim. Em todo o Brasil, estudantes e médicos se uniram em torno da luta pela manutenção do Revalida para diplomas de médicos formados no exterior. Em Belém, os estudantes realizaram em conjunto com o sindicato um ato público na praça Batista Campos em favor do Revalida. O objetivo é estreitar os laços entre o sindicato e os acadêmicos para a realização conjunta de atividades de interesse da categoria médica, explica Waldir Cardoso. A realização da Quarta Acadêmica, cursos e debates científicos estão entre as atividades que podem ser promovidas pelo núcleo.
