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MP e Sindmepa visitam HPSM da 14 e Guamá

Promotores e membros da câmara técnica do Ministério Público Estadual e diretores do Sindmepa promoveram, hoje pela manhã, uma visita técnica aos dois principais hospitais de urgência e emergência de Belém – HPSM da 14 e do Guamá. O objetivo principal da visita foi verificar in loco o destino dado a seis máquinas de hemodiálise adquiridas pelo município em 2008 para funcionar nas UTI’s desses hospitais que nunca entraram em uso por falta de condições adequadas ao funcionamento dos equipamentos.

“Isso é um desperdício do dinheiro público, porque essas máquinas foram compradas em 2007 e até hoje não foram instaladas”, disse o diretor administrativo do Sindmepa, João Gouveia, que participou da visita juntamente com os diretores Lafayette Monteiro, Wilson Machado e Erivaldo Pereira

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A diretora da Associação de Renais Crônicos do Pará, Belina Soares, que fez parte da visita, explicou que, para colocar em funcionamento um equipamento como este, é necessário toda uma estrutura adequada, o que não foi feito no HPSM.

Os promotores do MP Estadual que participaram da comitiva, Waldir Macieira e Adriana Simões, da promotoria de Defesa da pessoa com deficiência e da pessoa idosa, conversaram com o diretor geral do Hospital, José Maria Monteiro Gonçalves, que forneceu informações sobre as máquinas. Ele confirmou que o equipamento chegou ao hospital da 14 de março em 2008 e que o hospital encontra-se, atualmente, sem contrato de licitação para qualquer tipo de manutenção. A refrigeração funciona precariamente e um dos elevadores está quebrado desde agosto, obrigando maqueiros a carregar pacientes pelas escadas para os andares superiores.
O médico do Ministério Público, Allan Rendeiro, requereu à direção do hospital cópias dos contratos de manutenção e a autorização de funcionamento da UTI, ressaltando que quando foi inaugurada, a informação tornada pública pelo município foi de que seria inaugurada uma UTI acoplada à hemodiálise.

A visita se estendeu ao Hospital do Guamá, onde a situação também não é diferente. Pacientes espalhados em macas ocupam até o pátio externo do hospital. A UTI também exibe três máquinas de hemodiálise, compradas e deixadas ali, mas nunca devidamente instaladas para auxiliar no tratamento de pacientes graves. Um dos elevadores foi depenado, só restando as velhas portas enguiçadas. O MP deve abrir procedimento legal para apurar as responsabilidades sobre os problemas apontados nos hospitais.

 

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