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Sindmepa retoma diálogo com a direção da Santa Casa

A retomada do diálogo com a categoria foi a tônica da primeira reunião entre diretores do Sindmepa e a nova presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, a ginecologista Ana Conceição Pessôa, na manhã desta quarta-feira. As questões da regulação, a atenção materno-infantil no Estado, recursos humanos, entre outros assuntos, foram abordados na reunião.

De acordo com a presidente da Fundação, os problemas da Santa Casa poderiam ser resolvidos se a rede de maternidades do Estado assumisse a gestação de baixo risco, deixando para a Santa Casa os casos de alta complexidade.  Mas na prática, isso não tem acontecido, já que muitos hospitais afirmam não ter estrutura para atender. A presidente da Santa Casa afirmou que está fazendo gestões junto aos hospitais para tentar aliviar a carga de atendimentos na maternidade.

Durante a reunião, os médicos defenderam a volta das eleições para diretor clínico da Santa Casa, a reativação do conselho gestor e da comissão de GDI (Gratificação de desempenho institucional), itens que serão avaliados pela nova gestão do hospital. Os médicos também solicitaram uma reunião mais longa para discutir questões envolvendo os recursos humanos da Santa Casa, o que também será agendado pela nova presidente.

Ana Conceição informou que no momento a Santa Casa está procedendo à transferência gradativa dos pacientes do hospital para o novo prédio e que está contratando mais 20 obstetras para aliviar a carga de trabalho dos médicos que atendem na Santa Casa. Participaram da reunião com a presidente da Santa Casa os diretores João Gouveia, Wilson Machado, Leucy Paz, Vilma Hutin e Emanuel Resque, além da dra. Rosângela Brandão Monteiro, da Sespa.

ASSEMBLEIA

A reunião com a nova presidente da Santa Casa foi uma das pautas aprovadas por Assembleia Geral dos médicos, realizada na noite de terça-feira, no Sindmepa. Além disso, eles vão solicitar uma audiência pública ao Ministério Público Federal para discutir o caos da saúde em Belém; organizar um seminário para discutir a terceirização da saúde no Estado e a gestão por OS e a obrigação a que os médicos vêm sendo submetidos de criarem Pessoas Jurídicas para efeito de contratação no serviço público, não só na atenção secundária e terciária, mas agora também na Atenção Básica, contrariando todas as normas legais vigentes sobre direitos trabalhistas.

 

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