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Médicos do Estado de São Paulo interromperão atendimentos aos planos de saúde no dia 7 de abril

Na data, médicos irão realizar manifestação em prol de uma saúde pública e privada de qualidade

Os médicos do Estado de São Paulo decidiram interromper os atendimentos eletivos aos planos de saúde em 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, em forma de protesto contra as empresas da saúde suplementar em razão da interferência no trabalho dos médicos com a negativa de exames e procedimentos, contratos sem índices de reajuste e periodicidade definidos e remuneração inadequada.

Para o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem sido omissa nas suas ações. “A ANS, de uma certa forma, protege ou tolera em excesso as operadoras, planos e seguros de saúde. O que se percebe em relação a essas empresas é que elas perseguem lucros abusivos e isso reflete em três pontos essenciais. A dificuldade de acesso dos pacientes às suas verdadeiras demandas para tratamento de saúde ou de diagnóstico de eventuais doenças e de seu tratamento; falta de agilidade necessária para ofertar serviços complementares; e a prática dos honorários, que é a pior possível, obrigando os médicos a um trabalho sacrificado e mal remunerado”, explica Cid Carvalhaes, presidente do Simesp.

Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos e não haverá prejuízo aos pacientes. Se alguma consulta já estiver marcada para a data, a orientação é que seja remarcada para o mais breve possível. Este é o quarto ano consecutivo em que os profissionais se mobilizarão em prol de melhorias no setor.

Ato em prol do SUS

Na data em questão, também haverá um Ato Unificado do Dia Mundial da Saúde, que será realizado às 10h, com concentração na Praça da Sé, onde haverá atividades politico-pedagógico-cultural, seguidas de breve caminhada pelas ruas ao redor.

A manifestação é por uma saúde pública de qualidade, para que o Sistema Único de Saúde (SUS) seja realmente de toda a população brasileira. O ato é organizado por entidades, movimentos sociais e populares, usuários e trabalhadores do SUS.

 

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