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Superlotação e corte de sobreaviso assombram Santa Casa

Médicos da Santa Casa de Misericordia reunidos em Assembleia Geral, no Sindmepa, apontaram a prevalência de velhos problemas na instituição. A superlotação do hospital, com o não funcionamento das maternidades ligadas à Rede Cegonha e a não regulação; a transformação da maternidade em hospital de porta aberta e o corte de sobreavisos de médicos apontam para uma nova crise no atendimento.

A superlotação da unidade neonatal com risco de novas mortes evitáveis de bebês foi um dos assuntos mencionados na AGE. Uma das causas da superlotação seria o não funcionamento de outras maternidades do Estado, credenciadas à rede Cegonha, que distribuiriam o atendimento com a Santa Casa. O programa, porém, não funciona na prática, provocando a superlotação da maternidade Almir Gabriel. Além disso, o pré-natal nos municípios também não vem sendo feito de forma eficaz para reduzir o atendimento materno-infantil na Santa Casa.

Outro problema que vem preocupando os médicos é a transformação da Santa Casa em hospital de porta aberta para atendimento de urgência e emergência pediátrico. Os casos de crianças em situação de emergência deveriam ser dirigidos a outros hospitais, mas acabam sendo levados para a Santa Casa.

Para complicar ainda mais o quadro, a direção decidiu agora promover o corte de sobreavisos dos médicos da instituição, contrariando portaria do próprio governo estadual (nº 700180), que suspende a realização de sobreavisos para todos os cargos da Sespa, “com exceção do cargo de médico”. O Sindmepa solicitou reunião urgente com a direção da Santa Casa, avisando que há risco de greve iminente e aguarda posição do hospital.

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