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Falta de investimentos e compromisso são entraves à saúde pública na Amazônia

O presidente da Federação Médica da Amazônia (Femam), Wilson Machado, disse que os problemas de saúde do Estado de Roraima se assemelham aos problemas dos demais Estados da Amazônia e esbarram na falta de repasses federais. Ele defende a aprovação do projeto Saúde Mais Dez para que o governo federal possa elevar os níveis de repasse para os Estados. A Femam reuniu com os médicos da região na semana passada, em Boa Vista, para discutir sobre diversos problemas de saúde do Estado de Roraima e para avaliar o movimento médico nacional. Do Sindmepa, participaram os médicos Wilson Machado, atual presidente da Femam; Waldir Cardoso, diretor financeiro da Femam e João Gouveia, diretor administrativo do Sindmepa.

A Femam representa cerca de 10.000 médicos que atuam na região e enfrentam os problemas de infraestrutura comuns nas áreas periféricas do País. Em Roraima, o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado, Wilson Franco, disse que além de todos os problemas da saúde pública do País, a corrupção toma conta da gestão. “As secretarias são loteadas e depois rateadas, e os desvios de dinheiro servem para eleger políticos. Isso tem que acabar e colocar profissionais da área para gerir as secretarias e ter respeito pelo paciente começando pelo recurso que deve ser aplicado”, afirmou Franco.

Após reunir com representantes do Ministério Público do Trabalho, secretarias de Estado e do município, o presidente da Femam ressaltou que a falta de investimentos é um dos principais problemas de saúde de Roraima. “A ausência de uma política pública eficiente, como forma de prestar um melhor atendimento à população, só faz agravar os problemas. Temos que ter uma política de saúde que possa direcionar maiores investimentos na atenção básica com o programa Estratégia Saúde da Família e unidades de saúde, que custam mais barato ao Estado do que investir na doença”, frisou Wilson Machado.

A próxima reunião da Femam foi marcada para janeiro, no Estado do Amapá, e deve dar seguimento aos debates sobre a organização médica nacional e os problemas da saúde na região Amazônica, além das reivindicações da categoria como a carreira de médico. “Os Estados precisam investir no plano de carreira para que os médicos possam se sentir estimulados a procurar de novo a prestação do serviço público como funcionários públicos, por acreditarem numa carreira em que possam trabalhar e depois se aposentar, garantindo condições de sobrevivência”, disse Wilson Machado.

 

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