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Redução de plantões médicos gera crise no atendimento da UPA de Ananindeua

Desde sábado (1º) que o Sindicato dos Médicos do Pará está em alerta acerca dos problemas que envolvem a UPA da Cidade Nova. A Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua reduziu o efetivo de plantão de seis para três médicos, tornando impossível a atividade naquela unidade, praticamente a única emergência para atender toda Ananindeua e até municípios próximos. No domingo, os plantões foram suspensos e hoje, às 15h, no Sindmepa, haverá reunião para discutir os encaminhamentos necessários para manutenção da luta por melhores condições de trabalho, contrato formal, entre outras reivindicações.

De acordo com relatos, a situação na unidade é a pior possível. Médicos já foram demitidos, o salário vem atrasando, profissionais trabalham sem condições e não tem repouso digno; e a falta de compromisso e competência dos gestores levou a UPA a ser desqualificada para receber a verba federal que garante a sua manutenção em maior parte, isso após várias visitas do Ministério da Saúde sem que nada tenha sido feito para realizar adequações. A UPA atende três vezes mais a demanda para a qual foi projetada e a redução do número de médicos plantonistas vem assolar de forma arbitrária os médicos que optam por trabalhar no local.

“É humanamente impossível permanecer no plantão com esse número de médicos e recomendamos que nenhum colega aceite tirar plantão naquela Unidade nesse momento. Precisamos valorizar o trabalho que, com muita garra exercemos todos os dias, e não sermos tratados como lixo”, conclama o diretor do Sindmepa, Waldir Cardoso.

O Sindicato vai reforçar a luta pela manutenção do número de médicos na escala noturna, que é de seis; formalização de contrato de trabalho; pagamento até o 5º dia útil do mês subsequente; aumento do valor dos plantões imediatamente, visto que os repasses dos recursos federais aumenta todos os anos e não há nada de repasse aos médicos.

Com a convocação do Sindmepa, no domingo pela manhã a UPA ficou totalmente sem médico, forçando o secretário de saúde, Marco Antonio Luz e Silva, a assumir o plantão convocando seu cunhado e a esposa para auxiliá-lo. “Vamos nos manter firme em nossa posição de não ceder e ninguém aceitar fazer plantão na UPA de Ananindeua em condições precárias de trabalho”, afirma Waldir Cardoso.

 

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