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MP e entidades discutem problemas de fissurados do Estado

Uma reunião realizada na tarde de hoje no Ministério Público Estadual (MPE) pretende garantir o atendimento com qualidade a pacientes com fissuras lábio-palatais no Estado do Pará. Provocada pelo Sindmepa via ofício ao MP, a reunião discutiu os problemas enfrentados por esse segmento e possíveis soluções como a descentralização para hospitais regionais e a transferência do serviço que hoje funciona no hospital Ophir Loyola (HOL) para o hospital universitário Bettina Ferro de Souza. A criação de uma comissão estadual e a normatização do serviço estadual de prevenção e tratamento de fissura lábio-palatal também foram tema do encontro.

A reunião foi conduzida pela promotora Mônica Rei Moreira Freire, do Centro de Apoio Operacional Cidadania (CAO/Cidadania) e contou com a participação de outros promotores e representantes do MP, da Sespa e do HOL. Só o Hospital Bettina Ferro não mandou representantes.

Os problemas do atendimento aos pacientes fissurados no HOL têm gerado a intervenção do Sindmepa há algum tempo. Desde o primeiro semestre deste ano o sindicato vem fazendo gestões junto a autoridades de saúde do Estado no sentido de melhorar o serviço, que apresenta problemas físicos e estruturais. Já foram realizadas audiências com o secretário de saúde e a direção do hospital Bettina Ferro.

Além da cirurgia plástica, os pacientes desse tipo de anomalia precisam de acompanhamento multi-profissional que inclui pediatra, fonoaudiólogo para reabilitação da voz e odontopediatra, para reabilitação oral, no caso das crianças que correspondem a 90% dos atendimentos. Mas além de espaço físico reduzido, o serviço vem perdendo profissionais que não têm sido repostos pelos Estado, como pediatra e ortodontista.

O diretor do Sindmepa, João Gouveia, explicou que o sindicato defende a normatização do serviço estadual de prevenção e tratamento de fissura lábio-palatal; criação da comissão estadual de prevenção e tratamento de fissura lábio-palatal; reestruturação do serviço no HOL ou outro local e sua descentralização no Estado.

Uma das soluções seria a transferência do serviço para o Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, o que depende de entendimentos entre o município, Estado e a Universidade.

Representante da Sespa na reunião, Maridalva Pantoja Dias, informou que vários equipamentos já foram comprados pelo Estado para serem repassados ao hospital universitário. Mas os entendimentos ainda vão demorar a ser finalizados para que o serviço possa ser transferido. Quanto à reposição de profissionais para o serviço, disse que o Estado já atingiu o seu limite de contratação, o que impede a reposição de profissionais. Mas até o final do mês, deve ser elaborada uma lista das necessidades de contratação a serem analisadas.

No próximo dia 15 de janeiro, uma nova reunião será realizada com a participação dos diversos segmentos envolvidos para se discutir a formação da comissão estadual, a possível transferência do serviço para o hospital universitário e a descentralização do atendimento nos hospitais regionais. Além de João Gouveia, também participou da reunião o diretor do Sindmepa, Hilmar Ferreira.

 

 

 

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