Realinhamento salarial e o ajuste efetuado nos plantões médicos das unidades e hospitais de urgência e emergência da capital foram temas de mais uma audiência realizada nesta quinta-feira entre membros da diretoria do Sindmepa e representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Belém.
Com a presença do coordenador do departamento de Urgências e Emergências da Sesma, Ivison Corrêa Carvalho, representantes do departamento de Recursos Humanos e assessoria jurídica da secretaria, os dirigentes do Sindmepa apresentaram nova proposta de valores para realinhamento salarial com o reajuste do salário mínimo, agora em janeiro.
A Sesma, por sua vez, não apresentou dados referentes ao levantamento do número de médicos efetivos, temporários e de plantões extras que atuam no município, assim como os custos que eles representam à folha de pagamento. O RH da Sesma informou que o levantamento foi efetuado e já entregue ao secretário, que está viajando e por isso não pôde participar da audiência de hoje.
Quanto aos ajustes efetuados nos plantões de médicos nas áreas de urgência e emergência, em especial nos hospitais da 14, Guamá e Mosqueiro, o Sindmepa manifestou preocupação e não está convencido de que a redução do número de plantonistas não trará danos ao atendimento nesses locais, especialmente na triagem do HPSM da 14 de março, que recebe a maior demanda de casos de urgência e emergência do município.
O Sindmepa também chamou a atenção para o fato de que o governo federal reajustou a bolsa dos participantes do programa Mais Médicos para R$ 10.513,01 e que, caso a Prefeitura de Belém decida aderir ao programa, deve providenciar o pagamento deste mesmo valor aos médicos que atuam na assistência básica no município para garantir a isonomia salarial entre os profissionais.
Participaram da audiência de hoje pelo Sindmepa os diretores João Gouveia, Wilson Machado e Lafayette Monteiro. Foi marcada uma nova reunião com a Sesma para o dia 5 de fevereiro, às 9h.
