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Médicos da ESF pedem mais estrutura e isonomia salarial

Médicos da Estratégia Saúde da Família reunidos ontem no Sindmepa decidiram encaminhar uma pauta de reivindicações à Prefeitura de Belém, apontando os diversos problemas enfrentados pelos profissionais ligados ao ESF. O maior deles é o abandono físico das unidades de saúde, que sofrem de problemas que vão desde a falta de equipamentos básicos até a falta de medicamentos para os usuários atendidos pelo programa.

O descontentamento dos médicos e a Assembleia de ontem foram precipitados pela diferença salarial entre os médicos contratados pelo município para a ESF e os que virão via programa Mais Médicos e Provab, que terão remuneração de R$ 10.000, enquanto aqueles recebem R$ 5.500 líquidos. “São remunerações diferentes para o mesmo trabalho, sendo que os médicos do Provab e Mais Médicos têm uma carga horária ainda menor que os da ESF”, ressalta João Gouveia, diretor do Sindmepa.

No documento a ser enviado à Sesma, além dessas distorções serão apontadas falta de condições referente a equipamentos, medicamentos, estrutura física das unidades e ainda a falta de segurança. Vários médicos relataram casos de assaltos à unidades e insegurança nas visitas às residências dos moradores atendidos. O documento será encaminhado pelo Sindmepa à Sesma e dentro de 15 a 20 dias haverá nova Assembleia para avaliar a situação.

“Vamos cumprir todos os prazos para dar à Prefeitura a oportunidade de dialogar com a categoria. Se não adiantar, discutiremos nos próximos dias a deflagração da greve na ESF”, avisa João Gouveia. O Sindmepa estima que estejam trabalhando na ESF em Belém em torno de 80 médicos.

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