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Política de transplantes estagnada no Estado

A política de transplantes do Estado do Pará está estagnada. Foi esta a conclusão a que chegaram representantes de diversas entidades que compõem o Grupo de Trabalho de Transplantes do Estado, durante a primeira reunião do grupo de 2015, realizada ontem, no Sindmepa. “Apesar de termos uma política estadual que também foi construída por esse grupo, não estamos obtendo resolução”, disse o diretor do Sindmepa, João Gouveia ao participar da reunião.

Com números negativos no relatório de 2013 a 2014 apresentado pela coordenadora da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO), Ana Beltrão, o Estado parece que parou no tempo na área do transplante. Temos uma fila de espera de 800 pacientes para transplante de rim e 200 de córnea. A evolução nos últimos anos foi baixíssima.

Em 2011, foram feitos 54 transplantes de rim; em 2012, 49; em 2013, 53; e em 2014, 50. Os transplantes de córneas, embora apresentem uma estatística melhor também estão aquém do esperado. Em 2013 foram 238 e no ano passado, 2012.

Reunião do Grupo de Trabalho de Transplantante do Estado do Pará 25/03/2015

“Falta financiamento e infraestrutura, principalmente no HOL. O que observa-se, na prática, é que não há interesse público do Estado na implantação desta política de transplantes”, diz o dr. Gouveia. O número de doadores no Estado frente a outras unidades da federação só confirma o atraso na área. Temos 2,5 doadores a cada um milhão de habitantes. Somos o Estado com pior índice na região Norte, só ganhando do Maranhão que só começou a desenvolver a política de transplantes no ano passado. No Piauí, o índice é de 5,1 doadores por milhão de habitantes e o Amazonas 5,4.

A coordenadora do CNCDO, Ana Beltrão, disse que a meta da Central é aumentar o número de transplantes no Estado; que a extensão territorial é um grande problema para a logística da captação e os problemas de financiamento também vêm afetando a política de transplantes. Ela acrescentou que a família paraense é muito receptiva à doação de órgãos, mas precisa de um hospital com uma equipe preparada para uma boa resposta da família. No Pará, a referência seria o hospital Metropolitano onde o índice de doações é positivo.

PROPOSTAS

Como integrante do GT, o Sindmepa propôs na reunião o retorno de reuniões bimestrais; a discussão de financiamento para a área e a construção de um hospital de transplantes no Estado.

Participaram da reunião representantes da Sespa, CNCDO, PMB, Hospital Oftalmológico, OPO Metropolitano, HOL, Hospital Saúde da Mulher, equipe de captação de múltiplos órgãos do HOL, Associação de Renais Crônicos do Pará e Apaf.

 

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