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Hospitais notificantes convocados a integrar rede de transplantes no Pará

Para discutir o financiamento de hospitais notificantes, públicos e privados, o GT de transplantes do Estado reuniu nesta quarta-feira, no Sindmepa, com representantes desses hospitais. Foram convocados para a reunião hospitais que podem ser parceiros da rede de transplantes estadual, promovendo notificação para a captação de órgãos. Sete hospitais de Belém, um de Ananindeua e um de Marituba foram convidados para a reunião. Compareceram representantes do Hospital Ophir Loyola, Hospital de Clínicas Gaspar Viana, Beneficência Portuguesa, Metropolitano e Humberto Maradei. A volta das reuniões do GT foi uma solicitação do Sindmepa à Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO).

De acordo com a coordenadora da Central, Ana Beltrão, o objetivo da reunião foi discutir o financiamento dos hospitais onde ocorrem notificação e captação de órgãos, de forma que eles possam ser ressarcidos pelo Fundo de Ação Estratégica de Compensação (FAEC). “Todo hospital que tem um estrutura física de UTI está apto a realizar a captação dos órgãos e nós queremos discutir com esses hospitais uma estratégia de integrá-los à rede de transplantes”, disse Ana Beltrão.

Ela explicou que para captar o órgão, a central precisa utilizar o centro cirúrgico do hospital e contar com o apoio dos recursos humanos da instituição, daí a necessidade de ressarcimento desses custos. Para que os hospitais se tornem notificadores é preciso que se adequem às normas e atendam às exigências do município.

A convocação dos hospitais é uma das estratégias tiradas pelo GT para melhorar o serviço de transplantes e captação de órgãos do Estado, que hoje está estagnado. No Hospital Metropolitano está em curso a construção de uma OPO (Organização de Procura de Órgãos), que pode favorecer em muito a captação de órgãos no Estado. Outra OPO também está sendo instalada no hospital regional de Santarém, já tendo sido vistoriada pelo Ministério da Saúde. Mas ainda é pouco.

O Pará tem uma fila de espera de 800 pacientes para transplante de rim e 200 de córnea. A evolução nos últimos anos foi baixíssima. Em 2014, foram feitos somente 50 transplantes de rim no Estado. Os transplantes de córnea, embora apresentem uma estatística melhor, também estão aquém do esperado. Em 2013 foram 238 e no ano passado, 212.

O diretor do Sindmepa, João Gouveia, que representa a entidade no GT, disse que “ficamos cada vez mais convencidos da necessidade de construção de um hospital estadual de transplante, para que a questão do transplante no Pará não seja tratada como um negócio e sim como um bem social. O que se percebe, na prática, é o interesse financeiro. Ninguém se interessa pelo pré e pós-transplante, pela captação e doação de órgãos”, afirma Gouveia. “Os hospitais que tiverem credenciados para realizar transplantes têm que atuar em todas as etapas do procedimento. E defendemos que estes sejam realizados mais por hospitais públicos do que privados”, resumiu o diretor.

 

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