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Sessão especial discute problemas de vítimas de escalpelamento

Discutir a erradicação dos acidentes por escalpelamento de ribeirinhos nos rios da Amazônia foi o objetivo da sessão especial proposta pela vereadora Meg Barros (PSOL) na manhã desta sexta-feira, 12. Representantes do Governo Estadual e Municipal, Conselho Regional de Psicologia,  Defensoria Pública, Marinha do Brasil, e Ong Orvam estiveram presentes na sessão. O Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), que há mais de 20 anos participa de ações de combate a esse tipo de acidente, também participou do debate, representado pelo diretor José Martins.

Os casos de escalpelamento –  acidente causado pelo eixo exposto dos motores das embarcações, em que parte ou todo o couro cabeludo da vítima é arrancado – já somam um total de 409 registros, entre os anos de 1980 a 2014, somente no Estado do Pará.

Os acidentes acontecem, principalmente, porque o Estado possui muitos municípios com influência hidrográfica, 72 dos 144 municípios paraenses tem como principal meio de locomoção embarcações que navegam sem as devidas proteções nos motores. “Sem os cuidados específicos muitos acidentes podem acontecer. A maior dificuldade está na falta de informação, e consequentemente na falta de prevenção”, ressaltou a vereadora Meg Barros.

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Segundo a presidente da Ong Orvam, (Organização dos Ribeirinhos Vítimas de Acidentes de Motor), Maria Cristina de Jesus, o pós-acidente é a fase mais difícil enfrentada pelas vítimas de escalpelamento. “É um momento de superação. Sem apoio, as vítimas não conseguem seguir com suas vidas normalmente. O preconceito ainda é muito forte. A pergunta que é feita por essas vítimas é: ‘Como volto para casa sem os meus cabelos?”, comentou.

Para o diretor do Sindmepa, José Martins, os casos de escalpelamento são um problema de saúde pública. “É um caso grave e que requer a participação conjunta de várias instituições. Sem um sistema definido essa situação pode piorar, mesmo que os números desse tipo de acidente tenham diminuído”, pontuou. “O Sindmepa vem lutando ao longo dos anos na prevenção, a fim de que não ocorram mais acidentes desse cunho, e no atendimento médico e apoio às vítimas de escalpelamento”, acrescentou.

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