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Parto normal ou cesariano: quando escolher entre um e outro?

Atualmente, 84% das mulheres grávidas que possuem plano de saúde optam por partos cesáreos. Na rede pública o número cai pela metade, cerca de 40%. Porém a quantidade de partos feitos via cesarianas não deixa de ser preocupante, já que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a taxa máxima de cesarianas seja de 15%.

Com o intuito de estimular a realização de partos normais, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde (ANS) divulgaram no início deste ano várias resoluções que visam diminuir o número de cesáreas desnecessárias no Brasil.

Entre as novas resoluções, médico e hospital passam a ser obrigados a informar seus percentuais de partos normais e cesarianas. Hoje, quase 24 milhões de brasileiras têm cobertura de obstetrícia em planos de saúde. Estas pacientes são o alvo das novas medidas. Se em quinze dias o plano de saúde não repassar a informação dos percentuais de partos já realizados, terá que pagar multa de R$ 25 mil.

De acordo com a obstetra Belinete Cruz, gerente da Tocoginecologia da Santa Casa, antes de qualquer coisa, é necessário que o médico avalie o histórico da mulher para decidir qual tipo de parto é mais indicado para a grávida.

Segundo a médica, além de gerar menor riscos à saúde da mãe e do bebê, o parto normal determina um vínculo entre os dois, fazendo com que a criança se sinta protegida. Já a cesárea, quando não indicada, provoca a possibilidade desnecessária de inúmeras complicações “durante a cesariana a mulher fica mais exposta a bactérias que podem ser prejudiciais à saúde da mãe e do bebê, além dos riscos pós-cirúrgicos”, disse.

Para ela, é importante que a grávida avalie a possiblidade de realizar parto normal, pois além de gerar menos riscos, este tipo de parto é marcado pela hora que o bebê está pronto para nascer, “quando o dia do parto é determinado por um médico, corre o risco do bebê ainda não estar pronto”, afirmou. A médica completou, ainda, que tal procedimento pode acarretar riscos até mesmo ao pulmão da criança, pois durante o parto normal é comum este órgão expelir algumas secreções, já durante a cesárea isto não acontece.

 

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