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Plano emergencial da Sesma não está sendo cumprido

O Sindmepa constatou em uma blitz realizada, hoje de manhã, em unidades de saúde de urgência e emergência de Belém, que o plano emergencial montado pela Secretaria Municipal de Saúde para atender casos de urgência e emergência e desafogar o Hospital do Pronto Socorro do Guamá, não está funcionando. Nas duas visitas promovidas pelo sindicato, ou faltava médico ou faltava medicamentos e materiais.

Há cerca de 15 dias, antes do incêndio que acometeu o HPSM da 14 de março, o Sindmepa já havia estado nas duas unidades visitadas na manhã de hoje, a UMS da Sacramenta e do Telégrafo, quando foi feito um relatório das precariedades existentes nessas. Nas visitas realizadas nesta manhã, constatou-se que poucas melhorias tinham  sido feitas.

Na UMS da Sacramenta o que mais chamou a atenção foi a falta de médicos no horário das 7hs às 13hs. Segundo enfermeiros que trabalham no local, a médica encarregada dos atendimentos nesse turno está de férias desde o dia primeiro de julho. “É um direito constitucional do trabalhador tirar férias, mas o que não pode acontecer é a unidade de saúde ficar sem médicos. Isso é responsabilidade do município, que até agora ainda não tomou as devidas providências para conseguir um substituto”, declarou o diretor do Sindmepa, João Gouveia.

Além da falta de médicos, procedimentos básicos para uma unidade de urgência e emergência, como curativos e pequenas suturas, não podem ser feitos na unidade de saúde da Sacramenta por falta de material, o que leva ao encaminhamento de pacientes para outras UMS, gerando uma sobrecarga no atendimento da rede municipal de saúde. Enfermeiros relataram que há pacientes que antes de chegar à unidade já tinham passado por outras em que não encontraram atendimento. “É sempre uma peregrinação”, lamentou um dos enfermeiros.

“Se esta unidade, que é de baixa complexidade, estivesse funcionando corretamente, bem como as outras dez unidades existentes no município, com certeza diminuiria em muito o fluxo de pacientes, principalmente no pronto socorro do Guamá”, ressaltou Gouveia. “Os transtornos vividos pelos pacientes também seriam reduzidos. Na maioria das vezes a população recorre a essas unidades atrás de serviços de baixa resolução como curativos e pequenas cirurgias, e acabam sendo encaminhados para outros lugares”, acrescentou o diretor.

Na UMS do Telégrafo ainda há a falta de medicamentos, materiais de esterilização, eletrocardiograma, desfibrilador, entre outros equipamentos essenciais para atender à população. “O Sindmepa fez um cheklist do antes e depois das visitas realizadas nessas duas unidades o que foi constatado o pouco progresso em ambas. Essa é a prova que realmente estamos vivendo um momento de crise na saúde do município”, destaca Gouveia.

“Fazendo um comparativo entre as duas UMS, a da Sacramenta está melhor estruturada, porém não há médicos no período da manhã. Já na do Telégrafo há médicos, porém a estrutura está precária. No mais, ambas não estão preparadas para suprir a demanda recorrente do HPSM do Guamá”, acrescenta.

Ainda segundo Gouveia, a planilha elaborada pela Sesma para reestruturar o atendimento na rede municipal de saúde não está sendo cumprida. Uma das soluções apontadas pela PMB para o atendimento de urgência e emergência que não está funcionando é a abertura de 28 leitos cirúrgicos no hospital Samaritano, que serviriam como retaguarda cirúrgica para o HPSM do Guamá, e deveriam começar a atender já no dia 3 passado. Também não está funcionando a parceria com o hospital Metropolitano, que atenderia aos casos de escalpelamento que chegassem ao hospital, mas que  recusou atendimento a uma criança com perda total do couro cabeludo. “O único local que está funcionando corretamente é a Santa Casa. Os demais, principalmente as unidades básicas de urgência e emergência, estão sucateadas”, enfatizou Gouveia.

“A prefeitura de Belém, de forma irresponsável, deixou todo o atendimento de Urgência e emergência a encargo do hospital do Guamá que, além de super lotado,  está funcionando de forma desorganizada, levando ao adoecimento de seus profissionais de saúde e à diminuição da qualidade do atendimento à população”, criticou João Gouveia.

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