“Na prática, as unidades de Urgência e Emergência do Tapanã, Marambaia e Bengui não estão tendo atenção da Sesma para que funcionem com maior resolutividade. O que poderia ajudar a desafogar o atendimento no PSM do Guamá”, a afirmação foi feita pelo diretor João Gouveia após uma visita técnica realizada ontem (20) às três unidades.
Para os diretores Wilson Machado e João Gouveia, que participaram da visita, a unidade que se encontra em pior estado é da Marambaia que apesar de possuir espaço para observação adulto e infantil, as instalações são precárias e o local não possui infraestrutura e equipamentos necessários para o atendimento.
Contando com apenas dois médicos, a unidade da Marambaia não possui aparelho respirador, não faz drenagens de abcessos, não possui suporte para exames laboratoriais, os equipamentos de Raio X não funcionam, as instalações elétricas apresentam graves problemas impossibilitando a instalação de novos equipamentos e o local encontra-se há muito tempo sem reforma.
Recentemente reformada, a unidade do Tapanã também conta com apenas dois médicos no local e não realiza drenagens de abcessos, não possui esterilizador, o desfibrilador e o aparelho de respiração ainda não foram instalados.
Quanto à unidade do Bengui, exclusiva da Urgência e Emergência, os diretores avaliam que poderia ter o seu espaço melhor aproveitado. A unidade conta com apenas um médico e não tem material de intubação, desfibrilador, respirador e esterilização.
O local possui um polo do Samu, necrotério e uma equipe do Melhor em Casa que atende pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica na residência do paciente.
Para os diretores, dentre as unidades visitadas, a Urgência e Emergência do Bengui se encontra em melhor estado. Contudo, avaliam que esta unidade deveria possuir ao menos dois médicos.
Em nenhuma das unidades os médicos que realizam plantões de 12h recebem alimento. De acordo com os diretores, a Urgência e Emergência da Marambaia, por ter maior porte, poderia ser melhor estruturada e contar com o atendimento de pelo menos três médicos para atender mais pessoas e, assim, ajudar a desafogar o PSM do Guamá.
