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Sindmepa visita UMS do Jurunas

Uma visita realizada na manhã desta quarta-feira, 22, pelo Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) à Unidade Municipal de Saúde do Jurunas, constatou alguns problemas enfrentados no local que dificultam o melhor atendimento à população.

A visita, nesta etapa, percorreu diversas UMS com objetivo de compor um relatório que será entregue amanhã, 23, ao secretário municipal de saúde, Sérgio Amorim, para que sejam tomadas as providências necessárias, assim como discutir o plano emergencial de urgência e emergência elaborado pela Sesma.

Durante a visita, o sindicato constatou a falta de exames laboratoriais, leitos para observação infantil e drenagem de abcessos, além do fato de apenas um médico por turno realizar o atendimento de toda a população que recorre à UMS. “Essas deficiências dificultam a qualidade no atendimento da população. Se há apenas um médico e ele precisar fazer um procedimento de sutura, ele terá que deixar de atender as pessoas que aguardam no local para consultar”, pontuou o diretor do Sindmepa que participou da visita, João Gouveia.

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Enfermeiros que trabalham no local relataram que a demanda de atendimentos da UMS do Jurunas é muito grande. “Vêm pessoas de todos os bairros que ficam nos arredores e até mesmo da região das ilhas. Só no mês de julho que o fluxo diminui. Mas até agora estamos conseguindo atender todos os pacientes”, avaliou uma enfermeira.

“O nosso objetivo é que as unidades de saúde que atendem urgência e emergência estejam funcionando corretamente para poder dar o suporte necessário ao PSM do Guamá, que se encontra em estado de superlotação devido ao incêndio no PSM da 14”, comentou Gouveia.

Nas últimas semanas, o Sindmepa visitou sete unidades de saúde da capital, incluídas no esquema de urgência e emergência elaborado pela Prefeitura de Belém, após o incêndio do HPSM da 14. São elas: Sacramenta, Telégrafo, Benguí, Marambaia, Tapanã, Jurunas e Guamá. “A falta de estrutura dessas unidades explica em parte o caos da saúde na capital, porque elas não estão estruturadas com equipamentos, medicamentos e materiais, levando a população a correr ao, agora único, hospital de pronto socorro, que a cidade tem, que é o do Guamá”, resumiu João Gouveia.

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