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Federação Médica Brasileira discute escolas médicas em Santa Catarina

A Comissão Pró fundação da Federação Médica Brasileira realizou, em Florianópolis (SC), uma mesa redonda para discutir a situação das escolas médicas no Brasil que contou com a presença do presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital e do ex presidente da Associação Brasileira de Ensino Médico (ABEM), Milton Arruda para debater sobre o assunto.

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Sindicalistas de várias regiões do país estiveram presentes na reunião. Para o diretor Waldir Cardoso, integrante da Comissão, a presença de um número tão expressivo de sindicalistas demonstra o acerto da iniciativa dos sindicatos para construir uma entidade nacional independente, democrática e comprometida com o médico brasileiro.

O evento contou com a participação de sindicalistas médicos dos sindicatos de Alagoas, Grande ABC, Anápolis, Campinas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Santos, São Paulo, Sorocaba e Tocantins, de Santa Catarina, que ciceroneou o encontro, além da Federação Médica da Amazônia (Femam). “Agradecemos a excelente receptividade e infraestrutura do evento, promovida pelo sindicato de Santa Catarina, que somou para obtermos os melhores resultados”, acrescentou Waldir Cardoso.

Atualmente, existem 257 escolas médicas no Brasil que, por sua vez, disponibilizam 23.323 vagas ao ano, segundo levantamento feito pelo presidente do CFM, Carlos Vital.

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Ele explica ainda que houve um “boom” na criação de escolas médicas durante o primeiro governo Dilma (2010-2014), tendo sido criadas 81 novas escolas, quase o mesmo que no período de 1808 a 1994 quando foram criadas 82 escolas médicas.  “A falta de critério e cuidado com a garantia de infraestrutura para os cursos bem como o corpo docente está entre as nossas principais preocupações”, afirmou Vital.

Para enfrentar o problema e dar garantias mínimas que a sociedade vai receber médicos qualificados, o Conselho Federal de Medicina, em parceria com a Associação Brasileira de Escolas Médicas, lançaram o Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (SAEME). De acordo com o ex presidente da ABEM, Milton Arruda, a Acreditação é o reconhecimento formal da qualidade de serviços oferecidos por uma instituição, baseado em avaliação padronizada por um organismo independente à instituição, comprovando que esta atende a requisitos previamente definidos e que tenha competência para realizar seu papel de modo eficaz e seguro. “Significa outorgar a uma organização um certificado de avaliação que expressa a conformidade com um conjunto de requisitos previamente estabelecidos e que deve ser renovado periodicamente” afirmou o professor Arruda.

A participação no SAEME é totalmente voluntária. O Sistema será implantado em 3 anos. No primeiro ano, 20 escolas irão participar. Haverá seleção para garantir a presença de escolas públicas e privadas assim como representantes de todas as regiões do país. O Sistema não permite ranqueamento, privilegiando a auto avaliação (com comprovação) e o desafio da escola melhorar sempre.

O presidente da Femam, Wilson Machado, avalia que “dado o grande número de novas escolas médicas, fica clara a necessidade de uma avaliação externa e independente que dê à sociedade segurança na qualidade dos cursos ofertados”.

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