Segundo levantamento feito pelos médicos junto ao Pronto-Socorro, antes de ocorrer o incêndio, o Guamá realizava em média de 78 cirurgias ao mês, contudo no último mês foram registradas 261 cirurgias. Além disso, apesar do local possuir duas salas para cirurgia, apenas uma funciona efetivamente com equipe completa de cirurgia, já que o PSM conta com três cirurgiões. Já o hospital Samaritano, retaguarda do PSM do Guamá, conta com plantões de apenas um médico – por lei é proibido que apenas um cirurgião opere pacientes.
A questão do aumento do valor pago para plantões extras também foi discutida durante a reunião. Segundo o diretor João Gouveia, há pelo menos 11 anos algumas gratificações não são reajustadas para os médicos plantonistas do PSM do Guamá. “Acredito que deve haver um trabalho para diminuir a desigualdade salarial”, disse.
Um grupo de trabalho formado pela Sesma, Semad e Sindmepa será criado para discutir o reajuste salarial dos plantonistas dentro do valor disponível pela Sesma para isonomia salarial, que também servirá como base para a construção do PCCR da categoria.
Na reunião, ficou decidido que os cirurgiões e anestesistas que trabalhavam no PSM da 14 deverão tirar plantões no hospital Samaritano e será contratado mais um cirurgião para completar a segunda equipe no PSM do Guamá.
Sergio Amorin afirmou ainda que a Sesma está estruturando quatro unidades básicas de pequeno porte para descentralizar a demanda cirúrgica do PSM do Guamá.