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28 de maio – Dia Nacional da Luta pela Redução da Mortalidade Materna

O Dia Nacional da Luta pela Redução da Mortalidade Materna foi instituído para conscientizar a população sobre a importância de acompanhamento de pré-natal adequado, além de incentivar instituições e profissionais a sempre melhorarem o atendimento às gestantes. De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), 90% das mortes de mães podem ser evitadas. O órgão indica que a orientação e acesso a cuidados da mulher são undamentais para reduzir os números – e não apenas durante a gravidez e o parto, mas em toda a vida.

A busca pela redução da mortalidade materna integra um dos itens dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). O item intitulado “Saúde de qualidade”, indica o objetivo de “Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”. Em suas definições, cita a meta de “até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100 mil nascidos vivos”.

No Brasil, o objetivo específico é reduzir em três quartos o número de mortes verificado em 1990: passar de 141 para 35 mortes a cada 100 mil nascimentos. Apesar de ter diminuído consideravelmente essa taxa (de acordo com o Banco Mundial, são 44 mortes a cada 100 mil nascimentos (2014)), ainda não há previsão de quando a meta da ONU será alcançada.

Causas e soluções

Especialistas indicam uma série de fatores que dificultam a redução dos casos de morte relacionadas à gravidez. Destacam-se, entre eles, o excesso de intervenções desnecessárias; a falta de qualificação de profissionais; a proibição do aborto; o uso de tecnologias sem evidências científicas de eficácia; e, principalmente, a alta taxa de

cesáreas.

As principais causas de morte materna:

 Hemorragia;

 Hipertensão;

 Infecções;

 Parto obstruído ou outras causas diretas;

 Complicações de abortos;

 Coágulos sanguíneos (embolia).

fonte: Postal Saúde

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