O Dia Nacional da Luta pela Redução da Mortalidade Materna foi instituído para conscientizar a população sobre a importância de acompanhamento de pré-natal adequado, além de incentivar instituições e profissionais a sempre melhorarem o atendimento às gestantes. De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), 90% das mortes de mães podem ser evitadas. O órgão indica que a orientação e acesso a cuidados da mulher são undamentais para reduzir os números – e não apenas durante a gravidez e o parto, mas em toda a vida.
A busca pela redução da mortalidade materna integra um dos itens dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). O item intitulado “Saúde de qualidade”, indica o objetivo de “Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”. Em suas definições, cita a meta de “até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100 mil nascidos vivos”.
No Brasil, o objetivo específico é reduzir em três quartos o número de mortes verificado em 1990: passar de 141 para 35 mortes a cada 100 mil nascimentos. Apesar de ter diminuído consideravelmente essa taxa (de acordo com o Banco Mundial, são 44 mortes a cada 100 mil nascimentos (2014)), ainda não há previsão de quando a meta da ONU será alcançada.
Causas e soluções
Especialistas indicam uma série de fatores que dificultam a redução dos casos de morte relacionadas à gravidez. Destacam-se, entre eles, o excesso de intervenções desnecessárias; a falta de qualificação de profissionais; a proibição do aborto; o uso de tecnologias sem evidências científicas de eficácia; e, principalmente, a alta taxa de
cesáreas.
As principais causas de morte materna:
Hemorragia;
Hipertensão;
Infecções;
Parto obstruído ou outras causas diretas;
Complicações de abortos;
Coágulos sanguíneos (embolia).
fonte: Postal Saúde