A Confederação Médica Latino-Iberoamericana e do Caribe (Confemel), reunida em assembleia geral extraordinária, em abril, em Montevidéu no Uruguai, tratou sobre diversos assuntos, entre eles, sobre os graves problemas de saúde na Venezuela. O encontro teve a participação de representantes de entidades médicas da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Costa Rica, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Paraguai, Portugal, Uruguai e Venezuela.
“A atual situação econômica e política da Venezuela tem graves desdobramentos para a população e também na área da saúde. Com todos os relatórios apresentados, a Confemel decidiu emitir esta Declaração de apoio à busca de soluções como forma de contribuir para amenizar este grave momento que vive o povo daquele país, assim como as associações profissionais médicas e instituições acadêmicas”, declara o presidente da Federação Médica Brasileira (FMB), Waldir Araújo Cardoso.
A declaração destaca a importância da solidariedade e apoio aos médicos venezuelanos, que estão em busca incansável por estrutura de trabalho, que inclui suprimentos e equipamentos cirúrgicos, bem como produtos farmacêuticos. O documento clama que os órgãos responsaveis e o governo venezuelano tomem as medidas necessárias para amenizar a situação e que permita a ajuda financeira de organismos internacionais de saúde. “É preciso manter vigilância às questões de saúde de uma nação porque isso tem graves consequências para a população e para a atividade profissional. Não podemos nos calar e muito menos ficarmos omissos”,encerra Waldir.
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