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Sindmepa denuncia distorções em Marabá

As distorções na contratação de especialistas, a pactuação entre os municípios da 11ª regional de saúde e a superlotação do hospital municipal de Marabá foram alguns dos problemas abordados pelo diretor do Sindmepa, João Gouveia, em visita técnica realizada ao município nos dias 9 e 10 deste mês.

Ele cumpriu extensa agenda de atividades, iniciando com audiência na Justiça do Trabalho, onde tratou da pactuação entre os municípios da 11ª regional de saúde, que “inexplicavelmente ainda é do ano de 2010, totalmente defasado em relação à necessidade de cada município e à evolução tecnológica da saúde e da medicina”, o que será levado ao conhecimento do Conselho Estadual de Saúde (CES) para deliberação.

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Em audiência no Ministério Público Estadual, com a promotora Mayana Silva de Souza Queiroz,  denunciou que a empresa Humanitar está substituindo pediatras de plantão por clínicos gerais e obstetras por residentes nos hospitais municipais (HMM/HMMI). Aproveitou para ratificar posição do sindicato em relação a cumprimento de carga horária e o bom atendimento à população.

O diretor do Sindmepa também reuniu com o promotor Júlio Costa, da improbidade administrativa, fornecendo algumas informações sobre a intermediação do trabalho médico com ganhos consideráveis na exploração de valores e as distorções na contratação de especialistas. “O promotor mostrou-se muito interessado no assunto e garantiu que irá convidar o Sindmepa para depor em processo contra a Humanitar”, disse Gouveia.

Outra audiência realizada na visita técnica a Marabá foi com secretário de saúde do município, Geraldo Brito, para quem o diretor voltou a denunciar as distorções nas contratações feitas pela empresa Humanitar. O secretário afirmou que está preocupado com esse contrato porque não participou do processo de contratação da empresa e, espontaneamente, já tinha procurado o promotor Júlio Costa para tratar do assunto. Ele afirmou que mandou sustar a contratação de uma OS para os dois hospitais.

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João Gouveia participou ainda de reunião do Conselho Municipal de Saúde, onde sugeriu aos conselheiros presentes que fiscalizem a regulação do hospital regional. “O que se vê em todas as visitas do Sindmepa à Marabá é que o regional encontra-se com leitos vazios, enquanto no hospital municipal a situação é de superlotação, com pacientes acomodados nas mais precárias condições”, disse. Ele também falou da pactuação de 2010 e das contratações irregulares da Humanitar. “Recebemos denúncias de que a empresa está forçando médicos do hospital geral a liberar pacientes graves para dar a falsa impressão de que o hospital não está superlotado, colocando em risco a vida desses pacientes. É preciso que sejam apuradas essas situações”.

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