ESCÁRNIO
Apesar de um rombo bilionário nas contas públicas e toda a situação econômica que o país passa, com altos índices de desemprego, inflação galopante, aumento desenfreado de preços em geral e promessa de austeridade, a Câmara Federal acaba de aprovar um reajuste de 41% para os servidores do Judiciário, Legislativo e parte do Executivo que já têm os mais altos salários do País. Enquanto isso, funcionários públicos federais, estaduais e municipais ficaram sem reajuste com alguns segmentos amargando até mesmo redução de remuneração. Isto é uma zombaria com a população.
UNIDAS
A Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) vem realizando todas as quartas-feiras, às 13h30, inicialmente chamando as 24 empresas que compõem o grupo Unidas, já tendo concretizado reuniões com nove. O objetivo é se chegar a um acordo com todas as empresas em patamares que atendam à categoria médica e os benefícios previstos na lei e na resolução da ANS.
IASEP
Denunciamos ao Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho o plano de saúde do Iasep pelo atraso de mais de oito meses de pagamento de honorários à categoria médica. Isso tem gerado graves prejuízos que tem resultado até em fechamento de consultórios e clínicas médicas. Estamos solicitando a intermediação dos MP’s para buscarmos uma solução amigável evitando assim prejuízos maiores aos usuários do plano.
ESTADO DE GREVE I
Médicos da Sesma decidiram se juntar ao movimento de médicos do estado e dar início ao estado de greve na saúde do município de Belém. A decisão saiu de assembleia geral unificada realizada na noite de quarta-feira, no Sindmepa. Motivos não faltam para a insatisfação da categoria: salário-base igual a 788,00, abaixo do valor do salário mínimo; congelamento de abonos há 11 anos; plantões extras sem reajuste há cinco anos; remuneração dos médicos da ESF sem reajuste há três anos. Isso sem falar na não reposição da inflação do período na data-base da categoria que vai ser objeto de ação judicial no TJE. Sinais ostensivos de desprezo e desvalorização dos servidores pela Prefeitura de Belém.
ESTADO DE GREVE II
Já os médicos do estado decidiram seguir firmes no estado de greve. A decisão foi uma resposta ao descaso do governo em relação ao projeto de Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), que se arrasta há mais de 20 anos. Permanece a insatisfação também pela desvalorização profissional com perdas na GDI e na gratificação de alta complexidade neste ano, além da não reposição da inflação do período na data-base em abril que vai ser objeto de ação judicial. O Sindmepa já oficiou estado e município sobre as decisões da assembleia geral.
PARAUAPEBAS
Além dos constantes atrasos nos pagamentos de sua remuneração, médicos de Parauapebas foram surpreendidos esta semana com mais uma novidade. O novo secretário de saúde do município decidiu, de última hora, criar um teto para pagamentos de plantões realizados, retroativo a abril. Ou seja, plantões que foram contratualizados não serão pagos, se prevalecer a nova regra. Vale dizer que o teto fixado pelo secretário sempre é ultrapassado pela falta de contratação de novos médicos. Vários médicos foram para a frente da Prefeitura pedir esclarecimentos, outros optaram por pedir demissão.