O Hospital Geral de Parauapebas pode ficar a qualquer momento sem condições de fazer cirurgias. A Secretaria Municipal de Saúde já acumula sete meses de dívida com os anestesiologistas e não há nenhuma previsão de pagamento. Da mesma forma que ainda deve vários médicos que fizeram plantões nos meses de março e abril deste ano, no Pronto Socorro, e que ameaçam entrar na justiça para receber seus direitos.
Enquanto isso, o GAMP- Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e Saúde Pública, que está administrando o novo Hospital, continua prometendo à população de Parauapebas que vai abrir a UTI e o Setor de Hemodiálise ainda este mês. Mesmo estando sem receber pelo contrato, já que o Tribunal de Contas dos Municípios aprovou a suspensão do pagamento à empresa até que as irregularidades, que vão desde a qualificação como Organização Social até o contrato com a Secretaria Municipal de Saúde, sejam apuradas.